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Recuperado de contusão , mas ainda  com problemas físicos, Marcos Aurélio deve voltar no sábado | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Recuperado de contusão , mas ainda com problemas físicos, Marcos Aurélio deve voltar no sábado| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Onze jogos e 58 dias depois de ficar sem Marcos Aurélio, o Coriti­ba constata de forma ainda mais evidente a importância do atacante para o time. A presença do jogador, cotado para retornar à equipe de Marcelo Oliveira no sábado, contra o Cru­­zeiro, deve elevar a média de gols em quase um gol por partida. O aproveitamento coxa-branca na temporada é 34% me­­lhor nos 23 jogos que o baixinho disputou.

Enquanto o Alviverde marca 2,7 gol/jogo com Marcos Aurélio, o rendimento cai para 1,8 gol/jogo sem o camisa 10. Com o avante de 27 anos no gramado, o clube somou 94% dos pontos disputados em 2011. A conta despenca para 60% nas 16 ocasiões em que o artilheiro ficou de fora.

No entanto, o nível de dificuldade dos rivais encarados pelo avante é menor do que o enfrentado pelo clube no período sem ele.

Em si, os dados referentes apenas ao atacante não impressionam. Ele fez apenas 11 gols, entre o Paranaense e Copa do Brasil – média de 0,47 gol/jogo. O desempenho coletivo, porém, é muito melhor quando o atacante está presente.

O fato, inclusive ressaltado diversas vezes pelo técnico, também é provado pelos números. Até o avante se contundir (24 de abril, no Atletiba que definiu o Estadual), o Coxa havia balançado a rede adversária pelo menos uma vez em todos os confrontos. Depois da lesão que afastou o atleta até a final da Copa do Brasil – ele entrou no 2º tempo da partida contra o Vasco – o Coxa não saiu do zero em cinco duelos.

A importância do camisa 10 é tanta que Marcelo Oliveira pretendia escalá-lo no domingo, em casa, diante do Inter. Ainda sentindo dores por estar em fase final de recondicionamento físico, Marcos Aurélio pediu para não jogar.

A situação, entretanto, não deve mais se repetir. Amanhã completa o prazo estimado para a recuperação total do jogador. "Na parte médica não tem mais nada", garantiu o coordenador médico do Coxa, Lúcio Ernlund. "Acredito que ele esteja à disposição. Tudo vai depender dos treinamentos, mas ele já está bem próximo do peso ideal", emendou o coordenador de performance física, Glydiston Ananias.

O vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade, por outro lado, apesar de concordar com a qualidade do jogador, evitou dar importância demasiada a uma só peça da engrenagem coxa-branca.

"É um atleta excelente e que, em forma, pode ajudar muito. Mas não é um jogador que vai fazer toda a diferença. O Coritiba é grupo", falou.

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