Por enquanto, o Coritiba só pôde assinar um protocolo de intenções do estádio| Foto: Divulgação

Alviverdes

Renovação

O atacante Róger, de 18 anos, renovou contrato com o Coritiba. O vínculo do garoto, que ia até fevereiro de 2011, agora vai agora até dezembro de 2013. Promessa para o ataque, o jogador já teve uma oportunidade no time de Ivo Wortmann, contra o Iguaçu, mas saiu no intervalo.

Liberados

Os zagueiros Pereira e Nenê e o volante Willian foram liberados ontem pelo departamento médico para começar atividades físicas. Recuperando-se de lesões antigas, os três faziam fisioterapia desde o início da pré-temporada. A expectativa é de que os atletas possam começar a treinar com bola no fim de semana.

Oferecidos

O lateral-direito Marcinho, ex-Cruzeiro, e Luizão, atacante pentacampeão mundial, mas que não atua desde 2007, quando defendeu o São Caetano, foram oferecidos ao Coritiba e recusados.

CARREGANDO :)

O sonho alviverde de construir o seu novo estádio está parado na prefeitura de Curitiba desde o dia 9 de dezembro de 2008. E não tem dada para sair de lá.

O projeto arquitetônico desenvolvido para a empreiteira W Torre, que deverá bancar a obra para o Coritiba, deveria ter sido analisado pelo Conselho de Urbanismo em duas semanas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão na época. Mas, já se passaram 57 dias e nada.

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Sem a aprovação do pré-projeto, o Coxa não pode assinar o acordo definitivo com a empresa, tampouco iniciar a planta estrutural, hidráulica e elétrica – passo anterior à demolição do Couto Pereira.

"Sem isso não dá para fazer nada, é correr o risco de jogar dinheiro fora", afirma o vice-presidente coxa-branca Marcos Hauer, que, embora não reclame abertamente da demora, sem a resposta do órgão público já desmarcou várias reuniões com representantes da W Torre. Uma delas para essa semana, quando a empresa traria uma operadora de shopping centers para analisar o mercado de Curitiba.

Hauer teria ligado na terça-feira para o prefeito Beto Richa, pedindo maior agilidade por parte da prefeitura. A resposta teria sido positiva. Ontem, contudo, a informação da Secretaria de Urbanismo foi de que o caso, por se tratar de um grande empreendimento, não tem data para ser definido.

A análise necessária basicamente diz respeito se a região do Alto da Glória, onde está localizado o Couto, poderá receber, além de um estádio, shopping center, hotel e centro de convenções no mesmo terreno. Com essa estrutura é que a empreiteira calculou o tempo de retorno de seu investimento, em torno de R$ 200 milhões.

Caso o órgão de administração municipal resolva pedir modificações no projeto original, tudo poderá voltar à estaca zero, pois haverá necessidade de novos estudos sobre a viabilidade do empreendimento, então sob novas regras.

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Mas, se for aprovado, enfim o Alviverde sentará à mesa com o parceiro para discutir o tempo de exploração do local e, nesse período, com quanto o clube ficará do lucro. Até aqui, Coxa e W Torre só têm um contrato de intenções e de exclusividade – no caso da empreiteira, válido dentro do Paraná, já que a empresa também deve levantar os novos estádios de Palmeiras e Avaí.

Vencida esta etapa, que deve demorar um mês, mais cinco meses para que a planta definitiva seja criada. Então toda a teoria retorna à prefeitura para, com sorte, virar prática no fim do ano.

"Se der tudo certo, terminado o Brasileiro cada um pegará uma marreta e ajudará a derrubar o estádio", diz Hauer.

Daí, para a construção do complexo todo, mais dois ou três anos.