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Remanescente de 2003, Tcheco quer que o Coxa conquiste mais pontos fora de casa | Antonio More/ Gazeta do Povo
Remanescente de 2003, Tcheco quer que o Coxa conquiste mais pontos fora de casa| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Sem Rafinha

O meia Rafinha é a principal ausência do Coritiba hoje, no Estádio Presidente Vargas, contra o Ceará. A vaga do jogador, que ficará pelo menos três semanas fora de combate por causa de lesão muscular na coxa esquerda, é disputada por Anderson Aquino, Éverton Ribeiro, Geraldo e Leonardo.

"O normal seria o Éverton Costa, mas ele está fora por cartão amarelo. Vamos observar um pouco o adversário, mas escalar mais em função da característica do Rafinha mesmo", diz Marcelo Oliveira.

Para tentar o terceiro triunfo fora de casa no campeonato, diante de um Vozão em má fase – não vence há seis jogos –, o treinador ganhou o reforço de Leandro Donizete, que havia sido punido pelo STJD. O Alviverde conseguiu um efeito suspensivo e o volante estará em campo hoje, às 18 h.

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Mais forte, com um apetite maior por gols, porém menos confiável. Assim se desenhou o Coritiba-2011 na opinião de quem viveu a emoção de classificar o clube pela última vez para a Libertadores, em 2003. Hoje, às 18 horas, em For­­ta­­le­­za, o Coxa segue na luta para igualar tal façanha.

Na análise do meia Tcheco, únijogador do time atual que levou o Alviverde à competição continental naquela ocasião, a equipe de 2011 precisa, basicamente, de um predicado: ser constante.

No Brasileiro de 2003, o Coxa, comandado por Paulo Bonamigo, permaneceu 34 das 46 rodadas na faixa das cinco primeiras posições (terminou em quinto). O desempenho foi de 52,9% – contra 48% desta temporada. No momento, ainda restando 14 partidas, o oitavo lugar foi o ápice.

"A diferença daquele time e o de hoje é a regularidade. É isso que está faltando para nós. Temos sequência [de bons resultados] dentro de casa, mas fora, não", disse Tcheco, 35 anos.

Em 2011, apenas 25% dos pontos do Alviverde foram conquistados como forasteiro. A mesma estatística apontava 36% de aproveitamento em 2003.

Em favor do time de Marcelo Oli­­veira está a artilharia. Melhor ataque da história alviverde, com 127 gols em 59 partidas (2,1 gols por jogo), o setor tem uma média bem superior em relação àquele time de Bonamigo (1,6).

A força dos conjuntos, no en­­tanto, é muito similar. Uma prova é que ambos entraram para a história como campeões estaduais invictos. Na opinião de Reginaldo Nascimento, capitão coxa-branca em 2003, a primeira edição dos pontos corridos, porém, a formação atual é mais completa.

"Acho que esse time é até me­­lhor que o de 2003. Falta muito pouco [para conseguir a vaga]. Vai acontecer naturalmente. Estão no caminho certo", opinou, com uma única ressalva. "Concordo que éramos mais regulares. Nós ganhávamos mais na casa dos adversários", emendou.

Giovani Gionédis, presidente do clube na ocasião, citou a utilização de jogadores forjados na base alviverde como o grande diferencial entre as equipes. Pelo menos quatro jogadores – Adriano, Mar­cel, Juninho e Lima – estavam frequentemente entre os titulares.

Além deles, Tcheco e Nasci­men­­­­­to, apesar de não terem sido formados no clube, ti­­nham grande identificação com a torcida.

Negociado com o Al-­Ittihad, da Arábia Saudita, pouco antes do término do Brasileiro de 2003, Tcheco não disputou a Libertadores pelo Coxa. Agora, ele planeja até adiar a aposentadoria para concretizar o sonho. "Acho que dá, com certeza. Até porque os números em casa são bons e estamos crescendo na competição", afirmou o atleta, vice-campeão do torneio continental, em 2007, pelo Grêmio.

Ao vivo

Ceará x Coritiba, às 18 horas, no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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