Mesmo enfrentando um Botafogo desfalcado e com o técnico Oswaldo Oliveira ameaçado de demissão, o Coritiba não conseguiu impor-se como visitante e voltou a decepcionar. Em partida tecnicamente fraca, raros foram os lances que mereceram destaque. O que chamou atenção foi uma sequencia de lances na qual, para o bem e para o mal, o goleiro Vanderlei esteve envolvido: em cabeçada a queima roupa ele defendeu espetacularmente, em seguir, falhou na saída da meta propiciando a Elkeson marcar o primeiro gol e, fechou, defendendo penalidade máxima mal cobrada pelo mesmo. Essa é a sina do goleiro.
Seguindo todas as recomendações dos fundamentos do futebol, bem organizado no plano tático e com circulação de bola o Coxa apresentou volume de jogo, tentou ameaçar o adversário, porém revelou-se completamente inofensivo na linha de frente e perdeu.
Desanimador
Foi desanimador o panorama da rodada para Atlético e Paraná, com atuações picarescas que deixaram os torcedores envergonhados. Eu, pelo menos, fiquei vermelho de vergonha com a apresentação do Atlético, especialmente no primeiro tempo contra o fraquíssimo Ipatinga e com a atuação do Paraná durante o jogo inteiro frente ao bem armado Goiás. Aliás, o grande desafio é vencer os poucos times qualificados no plano técnico que disputam as vagas do acesso. Mas se a nossa dupla não consegue vencer os fracos não deve alimentar a ilusão de que irá superar os fortes.
Não se deve culpar o técnico Drubscky pela irregularidade da equipe. Afinal a distribuição em campo tem sido lógica e os resultados favoráveis não acontecem pela indigência técnica dos jogadores contratados. Marcão, por exemplo, é bem inferior ao desprezado Bruno Mineiro, que continua fazendo seus golzinhos, agora na Portuguesa. Mas para um clube que já perdeu tanto tempo e dinheiro com mediocridades do calibre de Serna, Javier Toledo, Nieto, Morro Garcia, Fernandão ou Tiago Adam, esse Marcão é apenas mais uma triste figura perdida em campo.
Porém, mesmo faltando capilaridade ao time, a última esperança é o efeito "Janguitão", substituindo o caldeirão da Baixada. Com a torcida lotando o estádio e o time respondendo minimamente em campo, será possível o Furacão subir já que parece impossível continuar perdendo pontos para tantos adversários inexpressivos.
O problema do Paraná é mais grave, pois além da falta de recursos para a contratação de melhores jogadores, tudo indica que o esforço realizado pode ter sido em vão, inclusive do técnico Ricardinho. O time não mostrou nada contra o Goiás, foi amplamente dominado e nem mesmo a tênue reação depois do gol de Marquinhos foi suficiente para mudar a situação. Foi a declaração de Ricardinho: "Uma equipe que quer subir não pode ficar cinco jogos sem vencer."
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