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Wellington Nem chuta a bola, que passa por baixo das pernas de Vanderlei, e abre o placar no Engenhão | Marlon Falcão/ Fotoarena/ Folhapress
Wellington Nem chuta a bola, que passa por baixo das pernas de Vanderlei, e abre o placar no Engenhão| Foto: Marlon Falcão/ Fotoarena/ Folhapress

Planejamento

Folga para as eleições providencia descanso extra para o elenco

Mesmo com apenas seis jogos restantes na temporada e risco pequeno de descenso, o Coritiba afastou a possibilidade de dar um descanso programado aos atletas mais desgastados do grupo. A intenção é manter todo o elenco na disputa até a rodada final. O técnico Marquinhos Santos, todavia, agradece uma folga forçada por causa do segundo turno da eleição municipal em Curitiba. Serão dez dias entre o jogo de ontem, contra o Flu, e o duelo em casa diante do Galo, atual segundo colocado.

"Vamos continuar o trabalho porque não terminou, temos de somar pontos e acabar o campeonato na melhor posição possível. O jogo [de ontem] provou isso. Eles vão ter um descanso, sim, por causa das eleições, mas vamos manter o planejamento de treinamento e trabalho", disse Santos.

A série invicta Coritiba no Brasileiro, que contemplava quatro vitórias e dois empates nos últimos seis jogos, e que rendeu uma distância confortável para a zona de rebaixamento, não resistiu ao melhor time do campeonato.

Ontem à noite, no En­­ge­­nhão lotado, o líder Flu­­mi­­nense fez o que se espera de quem briga pelo título. No embalo da torcida, venceu por 2 a 1 e se aproximou da conquista. Mas, apesar do revés, o Coxa mostrou ser mesmo um novo time no segundo turno.

O bom futebol apresentado no Rio ressalta a evolução do clube do Alto da Glória desde que Marquinhos San­­tos assumiu, no início de setembro. Ao invés de uma equipe explicitamente recuada fora de casa, situação que o torcedor se acostumou a ver sob o comando de Marcelo Oliveira, o Coritiba enfrentou o líder com o peito aberto. Sofreu com a velocidade dos contra-ataques do Tricolor, mas também exigiu defesas do goleiro Diego Cavalieri.

O lance do gol de Welling­­ton Nem (15/1.º) nasceu de uma falha individual de Deivid, que recuou mal, e pre­­senteou o atacante do Tri­­color. O Alviverde, porém, não teve vergonha de defender quando necessário, e em nenhum momento abdicou do ataque.

Desta forma, sofreu o segundo gol, de Thiago Neves (25/2.º) e, após pressionar, ba­­lançou a rede dez minu­­tos depois, com Éverton Ri­­beiro. No fim do jogo, inclusive, teve oportunidades para empatar.

"O primeiro gol deles foi erro nosso. Nós criamos mais e poderíamos ter saído com outro resultado", falou o volante Willian. "Estamos de parabéns pela postura. Jogamos de igual para igual, não fossem alguns detalhes o resultado poderia ser outro", completou o zagueiro Pereira, que entrou na vaga de Denis no segundo tempo.

As outras mudanças de Marquinhos exemplificam a busca pelo gol: o meia-atacante Ruidíaz entrou no lugar do lateral Victor Ferraz e o atacante Anderson Aquino substitui o volante Gil.

"Foi um grande jogo e merecíamos um resultado melhor. Mas isso prova que o Coritiba tem condições de jogar igual para igual com qualquer um, dentro e fora. Essa tem de ser a postura", destacou o técnico coxa-branca, que elogiou o desempenho inteligente de seus comandados na segunda etapa.

Ainda em situação cômoda em relação à degola – serão, na pior das hipóteses, sete pontos de vantagem ao fim da 33.ª rodada –, o Alviverde terá novamente papel fundamental no desfecho do Nacional. O próximo adversário, no dia 4 de novembro, é o vice-líder Atlético-MG, no Couto Pereira, às 19h30.

O jogo

Empurrado pela torcida, o Flu tentou sufocar o Coxa. Organizado, o time alviverde resistiu até Deivid falhar e Wellington Nem abrir o placar. Mas o Coxa não deixou de atacar. Acabou sofrendo gol de Thiago Neves, mas também marcou com Éverton Ribeiro e pressionou até o fim.

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