Personagens
Craque
Adriano. Além de marcar com eficiência, deu o passe para os dois gols do Coritiba.
Bonde
Artur. Sem confiança, falhou novamente.
Guerreiro
Pedro Ken. Lutou o jogo todo em busca de espaço. Precisa de companhia no setor de criação.
>> Paranavaí A maioria do jovem elenco do Paranavaí sequer tinha nascido quando, há quase 26 anos, numa tarde inspirada de Escurinho o ACP vencia pela última vez o Coritiba. Incontestável 4 a 0 que faz a torcida guardar até hoje os amarelados recortes de jornal do dia 9 de junho de 1981 (a partida aconteceu dois dias antes) como um troféu de campeonato.
O longo tabu durou até ontem. Aproveitando-se de certa morosidade do Coxa, fragilizado por ter um time completo no departamento médico, o Vermelhinho repetiu o feito do passado e bateu o Alviverde, por 3 a 2. E de virada, como berrava um enlouquecido torcedor nas sociais do Waldemiro Vagner.
Para o Coritiba, a derrota provocou estrago triplo. Além do tabu contra o Vermelhinho, o time perdeu a invencibilidade de 15 jogos (o último revés havia sido contra o Caxias, 2 a 1, pela Copa do Brasil) e, pior, a vantagem de jogar pelo empate para ir à decisão.
Agora, a equipe de Guilherme Macuglia entra com moral baixa em uma semana decisiva. Na quinta-feira, recebe o Botafogo pela Copa do Brasil. Domingo, novamente no Couto, terá de vencer o Paranavaí para decidir o Estadual.
Para Amauri Knevitz, vencer o Alviverde ficou acima das expectativas. Para quem se contentava em não perder, jogar pelo empate na volta é uma conquista.
Num jogo em que a força de vontade prevaleceu sobre a técnica, os piás do Paranavaí (Rodrigo, Tales, Agnaldo, Tiago e Edenílson) tiveram uma tarde de Escurinho. Incendiados por uma torcida que gritava "Uh, ACP" até em chutão, eles aproveitaram os buracos na defesa coxa para derrubar a equipe que mais pontos fez até aqui .
Edenílson marcou após nova falha de Artur depois de o Alviverde ter aberto o placar com Eanes, com direito a beijinho na câmera da tevê. Kerrison desempatou. Daí foi Tales, que no começo da etapa final, de falta, fez para os donos da casa. "Você precisa ver o gol. Eu não acredito até agora", dizia o meia no celular enquanto deixava o estádio vazio.
Quando tudo parecia definido, mais um presente para o anfitrião. A zaga abriu o caminho para Agnaldo escancarar o sorriso em Paranavaí.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano