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O Coritiba espera ter um aproveitamento maior dos pratas da casa a partir de 2016. Quem aposta nisso é o superintendente de futebol alviverde, João Paulo Medina, diante do número de jogadores criados em casa e que foram aproveitados no Paranaense, campeonato normalmente utilizado para revelar atletas e que chega na sua final no próximo domingo [3].

“A tendência é que comece a aumentar [o número de aproveitados] a partir do ano que vem, quando tivermos a estrutura devidamente montada e os jogadores mais preparados para isso. Colocar jogador jovem exige um preparo, tem que ser monitorado com muito cuidado para revelar e não queimar os jovens atletas”, argumentou o superintendente, através da assessoria de imprensa do clube.

Medina ainda lembrou que por isso não se pode esperar um aumento muito grande no Brasileiro. “Não podemos colocá-los em competições que exijam uma maturidade muito maior que a que eles estão. Por isso a categorias sub-23 foi reestruturada, deixou de ser um depósito de jogadores e agora é coordenada pelo Tcheco e o pelo Sandro Forner para fazer este estágio de maturação com qualidade”, explicou.

Mesmo assim, o compromisso de campanha, de ter um terço do elenco com jogadores oriundos da base, foi mantido nesse Estadual. Dos 30 jogadores, 10 (33,3%) são da base. Porém, na prática o aproveitamento desses atletas não foi grande.

Dos 27 jogadores que chegaram a entrar em campo no Paranaense, apenas sete (26%) foram criados no CT da Graciosa recentemente. Estão nessa lista o meia Dudu, que foi emprestado para o Criciúma, o meia Zé Rafael, o zagueiro Walisson e o lateral-esquerdo Paulo Otávio. Estes últimos participaram de só um jogo cada até agora.

Apenas três crias do clube foram muito aproveitados durante o campeonato: o atacante Rafhael Lucas (15 jogos), o goleiro Vaná (16) e o zagueiro Luccas Claro (15). O correspondente a 27% do time titular.

Um o aproveitamento geral satisfatório para Medina. “Na medida em que iniciamos um trabalho sem as informações do perfil de cada atleta, o clube está desenvolvendo ferramentas para os conhecer melhor , ter o conhecimento ideal deles”, disse. “Não poderíamos fazer mudanças radicais, mas a própria característica do treinador já estava adequada ao aproveitamento de atletas jovens. E isto é parte da filosofia de aproveitamento ao máximo dos atletas feitos na base”, acrescentou o superintendente.

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