A diretoria do Coritiba espera reduzir a parcela que terá de continuar pagando do alto salário do volante Gil, prestes a ser anunciado pela Chapecoense. Com custo de R$ 120 mil mensais, o jogador foi uma das armas de campanha da gestão de oposição na eleição do clube, em dezembro, quando o grupo derrotou o então presidente Vilson Ribeiro de Andrade nas urnas. O alto custo do atleta era apontado como uma das falhas da gestão anterior.
A intenção do clube é bancar no máximo entre 30% e 40% dos vencimentos, deixando o restante a cargo do time catarinense. Os vizinhos de estado, porém, pleiteiam uma divisão igualitária, de 50% para cada lado. Gil esteve ontem em Chapecó e nesta quarta-feira (7) deve sacramentar com a diretoria alviverde os detalhes finais do empréstimo. Os valores não são confirmados pela cúpula coxa-branca, que espera a oficialização da transferência e deve se pronunciar após a reapresentação do elenco, nesta quinta-feira.
Gil teve uma temporada apagada em 2014. Na dura campanha de sobrevivência do Coxa na elite nacional, atuou em somente 15 partidas, sendo escalado como titular em apenas sete. O volante chegou ao Alviverde em 2011, vindo da Ponte Preta, com um salário de R$ 25 mil. Uma cláusula de reajuste, porém, elevou em quase cinco vezes o montante.
O custo do atleta, que entrou em campo 109 vezes em quatro anos, incluindo todas as competições, causava cobranças da torcida e internamente. Décimo reforço da Chape, o jogador de 27 anos, deve assinar com o time catarinense por um ano.
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