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| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Desfalques

O Coritiba tem três desfalques certos para o jogo de quarta-feira contra o Palmeiras, no Pacaembu, em relação ao time que goleou por 6 a 0 no Couto Pereira. O zagueiro Pereira está fora por causa de uma lesão na coxa. Já as outras duas baixas foram "programadas". Como a partida estava controlada, o volante Léo Gago e o meia Rafinha forçaram o terceiro cartão amarelo para voltarem zerados em uma possível semifinal contra Flamengo ou Ceará.

O técnico Marcelo Oliveira vai definir os substitutos no treino de hoje. A tendência é de que Cleiton ganhe a vaga na defesa e Willian e Geraldo as outras. O atacante Marcos Aurélio, o zagueiro Jéci e o lateral Eltinho seguem fora.

  • Marcelo Oliveira, comandante da trajetória imbatível do Coxa em 2011, orienta Willian, que deve voltar ao time no Pacaembu

Em meio a tantos recordes alcançados pelo Coritiba na temporada, os dados que fazem o futebol brasileiro começam a dar indícios irrefutáveis sobre a grandiosidade do momento coxa-branca. Não é à toa que o Alvi­ver­­de pode ser o terceiro time na história da Copa do Brasil a chegar às semifinais com uma campanha somente de vitórias – desde que na quarta-feira volte a vencer o Pal­meiras, adversário derotado por 6 a 0 no jogo de ida, em Curitiba.

Já são sete triunfos no torneio – que fazem parte da marca de 24 consecutivos, recorde nacional. Antes de golear o Palmeiras na abertura do duelo pelas quartas de final, o Alvi­verde havia vencido seus três adversários nos seis jogos disputados (Ypi­ranga-RS, Atlético-GO e Caxias-RS).

Somente o Grêmio, na campanha do título da primeira edição da Copa do Brasil, em 1989, e o Palmei­ras, que perderia o título de 1996 na final para o Cruzeiro, tiveram trajetórias semelhantes até as semifinais. Mas a competição era menor e eles disputaram apenas cinco jogos.

Em 89 o Grêmio jogou uma vez a menos por causa do W.O. no duelo contra o Mixto, do Mato Grosso, que desistiu de viajar a Porto Alegre após a derrota por 5 a 0 em casa. Já o Pal­meiras se aproveitou da goleada por 8 a 0 para eliminar a partida de volta contra o Sergipe em 96 – já valia a regra que garantia a classificação ao visitante nas primeiras fases ao vencer por dois gols de diferença.

Além do título inédito da Copa do Brasil, o Alviverde corre atrás de ou­­tras marcas. Já é o maior vencedor de jogos consecutivos no Paraná (17) e no Brasil (24), tem o maior número de partidas de invencibilidade em Paranaenses (33) e contabilizou o melhor início de ano do clube (29 embates invicto, sendo 27 vitórias e dois empates). Agora está próximo de igualar a maior sequência imbatível da história do próprio clube: 31 jogos. O re­­corde é de 1977, quando não perdeu entre 22 de janeiro e 17 de agosto.

"Se nos prepararmos bem, se estivermos fortes, vamos passando de fase. E, quem sabe, consequentemente isso [novos recordes] aconteça, mas não é o objetivo, de forma alguma", garante o técnico Marcelo Oliveira, que quer mesmo é saber do título da Copa do Brasil.

Apesar disso, ele reconhece que o gostinho de fazer parte de um time vitorioso é muito bom. "Daqui a 15 anos, alguém vai lembrar da vitória sobre o Palmeiras, dessa série de invencibilidades. Escrever a história também é muito bacana."

Números marcados tanto na trajetória do Coritiba como na do Alvi­verde paulista. No caso do Porco, pelo lado negativo. A derrota por 6 a 0 no Couto Pereira igualou as maiores em campeonatos oficiais – o placar também foi registrado contra o São Paulo (1930) e o Inter (1981).

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