É como se o tempo não passasse para o Coritiba. Há 11 meses, o então assessor da presidência Capitão Hidalgo fazia da frase "o time não é esse" o seu bordão para explicar a má campanha da equipe no Estadual, formada basicamente da mescla de jogadores desconhecidos com jovens promessas das categorias de base do clube.

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Ontem, durante a apresentação dos oito novos reforços do clube no CT da Graciosa – o volante Juninho, o nono da lista, faltou devido à crise da aviação –, foi a vez do coordenador de futebol João Carlos Vialle lembrar que o Coxa da Série B terá uma cara diferente. Ao menos a intenção é essa.

Durante a entrevista coletiva em que apenas o goleiro Marcelo Bonan, de 25 anos, ex-Santo André, apareceu para conversar com a imprensa, Vialle revelou a cláusula do "contrato de boca" que o fez retornar ao Alto da Glória após oito anos afastado do futebol.

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"Eu vim aqui para montar um projeto vencedor. No momento do convite, pedi ao presidente Giovani Gionédis seis jogadores de altíssima qualidade técnica, em nível de seleção brasileira, para ser campeão brasileiro. Ele me garantiu pelo menos quatro", disse o dirigente, acrescentando que a promessa ainda está engavetada na mesa da presidência.

"Nenhum deles chegou, mas isso não quer dizer que os jogadores já contratados não têm qualidade. O que eu quero são atletas com mais experiência, renome no futebol brasileiro", explicou ele, que confirmou também o anúncio de outros quatro reforços até o dia 2 de janeiro. "Um deles, inclusive, vem do exterior. Só não passo o nome a vocês porque faltam detalhezinhos para o acerto."

Além de Bonan, as caras novas que começaram ontem a pré-temporada no CT são: Adriano e Ozéia (zagueiros); China (lateral-direito); Laírson (meia); Rafael Santiago (atacante); Rodrigo Santos (volante) e Lei (meia-atacante), as novidades do dia.

Rodrigo Santos tem 25 anos e disputou a Série B pelo CRB. Lei, de 26 anos, disputou o Brasileiro pelo Ceará.