Caxias 0x1 Coritiba
O jogo: O Caxias começou a partida em cima do Coritiba, mas não conseguiu converter a pressão em gols. Com o time recuado e errando muitos passes, o Alviverde criou poucas oportunidades em raros contra-ataques. Na segunda etapa, o Coxa tomou o controle do jogo e chegou ao gol. No final o time da casa esboçou nova pressão, mas não saiu do zero.
Caxias: Matheus; Patrício (Felipe), Edson Rocha, Neto e Gerley (Edu Silva); Itaqui, Dê, Pedro Henrique e Everton; Balthazar (Waldison) e Lima. Técnico: Guilherme Macuglia.
Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Cleiton, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha (Willian), Davi (Everton Ribeiro) e Anderson Aquino (Geraldo); Leonardo. Técnico: Marcelo Oliveira.
Estádio: Centenário. Árbitro: Jefferson Schmidt (SC). Gol: Emerson, aos 27/2º. Amarelos: Pedro Henrique, Patrício e Lima (Cax); Rafinha e Léo Gago (Cor). Público e renda: não divulgados.
O quebrador de recordes chamado Coritiba 2011 chegou a mais uma marca extremamente significativa, dessa vez nacional. O Alviverde é, desde ontem, o time detentor do maior número de vitórias consecutivas da história do futebol profissional no país. A nova marca, de 22 jogos, foi alcançada após o triunfo sobre o Caxias, por 1 a 0, em Caxias do Sul, no confronto que classificou a equipe para as quartas de final da Copa do Brasil.
O Coritiba já havia igualado o recorde, até então pertencente ao Palmeiras de 1996, na vitória que garantiu o título paranaense sobre o rival Atlético. E a 22.ª vítima foi o time gaúcho, que até resistiu e apresentou dificuldades, mas acabou entrando para a história mesmo não querendo fazer parte dela.
No caminho, superou recordes locais: as 12 vitórias seguidas no Paranaense do Atlético de 2008 já são 16 do Alviverde e as 27 partidas de invencibilidade no Estadual, do próprio Coritiba, em 1973 e 1976/77, e do Atlético, em 1981/82 marca que atualmente soma 32 jogos, somando as edições de 2010 e 2011.
A primeira das 22 vitórias consecutivas do time do Alto da Glória foi no dia 3 de fevereiro, quando goleou o Iraty por 5 a 0. Quase três meses depois, o responsável final pelo feito foi o zagueiro Emerson, que ontem desviou de cabeça para a rede após levantamento de Rafinha. Jogada exaustivamente ensaiada pelo técnico Marcelo Oliveira, que saiu do quase anonimato para o comando de uma equipe campeã e histórica, que não esperava tanto sucesso em tão pouco tempo.
"Era possível imaginar um trabalho intenso, consciente e o sonho de ser campeão paranaense. Em princípio [o recorde] não era o objetivo traçado, mas com as vitórias tínhamos esse sonho hoje [ontem], além de passar à outra fase", disse o treinador, que preferiu dividir a conquista. "As vitórias foram consequência e fruto não só do trabalho do técnico e dos artistas, que são os jogadores, mas de um clube harmonizado como um todo."
Nas quartas de final, o Coritiba enfrenta justamente o ex-detentor do recorde de vitórias seguidas, Palmeiras. A primeira partida será no estádio Couto Pereira, na próxima quinta-feira (6). Porém, antes do duelo com a equipe paulista, o Alviverde recebe o Cianorte no domingo, em jogo válido pela última rodada do Paranaense.
Fugindo um pouco do discurso de um jogo por vez, o meia Rafinha quer saber mesmo é do duelo pela competição nacional. "Agora já tem [como pensar só no Palmeiras] porque conquistamos o título paranaense. Tem o Cianorte, mas só vale a invencibilidade. A cabeça é toda no Palmeiras", comentou o garçom alviverde, autor de mais uma assistência para gol ontem ao bater a falta que originou o gol de Emerson, e bateu o martelo do recorde.
Coxa irá de time misto domingo
Na última partida do primeiro turno do Paranaense, o Cianorte enfrentou o time reserva do Coritiba. E agora, no jogo derradeiro do Estadual, novamente a equipe do Norte terá pela frente o Alviverde mostrando seu lado B. Além de jogadores suspensos, casos de Lucas Mendes e Jonas, o técnico Marcelo Oliveira não poderá contar com Marcos Aurélio, lesionado, que desfalcará a equipe por algumas semanas. O zagueiro Pereira, poupado contra o Caxias, entretanto, deve retornar, assim como o atacante Bill, que estava suspenso no jogo da Copa do Brasil.
Em relação aos demais titulares, o treinador acenou para a possibilidade de fazer algumas alterações, com o objetivo de poupar atletas para o jogo contra o Palmeiras, na quinta-feira. "É provável que isso aconteça, porque precisamos pensar no jogo da Copa do Brasil. Tirei o Rafinha já pensando na partida seguinte. Possivelmente os mais desgastados e que vêm jogando direto vão descansar, mas vamos com um time forte para tentar a vitória", garantiu Oliveira, que aprovou as atuações dos reservas Cleiton, Anderson Aquino e Leonardo.
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