Alviverdes
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A única alteração do Coritiba para o jogo contra o Botafogo, no sábado, deve ser a entrada de Leandro Donizete na vaga do suspenso (foi expulso) Alê. No gol, Vanderlei seguirá como titular.
Lançamento
O Coritiba produziu junto a editora Panini um pôster ilustrado para a comemoração do título de Campeão Paranaense 2008. A recordação da conquista selada na Arena da Baixada já está nas bancas a R$ 5.
Denunciado
O zagueiro Lucas, de 18 anos, foi expulso logo na primeira partida que realizou entre os profissionais do Alviverde (3 a 0 sobre o Figueirense, há 15 dias) e já entrou na pauta do STJD. Denunciado no artigo 254 do CBJD (que indica jogada violenta), o prata da casa será julgado amanhã e se for condenado pode pegar de duas a seis partidas de suspensão.
Os departamentos médico e físico do Coritiba estão se tornando verdadeiros centros de reabilitações. Jogadores que são contratados após contusões e operações e usam a estrutura do clube para se recuperar antes de vestir a camisa alviverde estão virando rotina.
Como um mini-Reffis, estrutura do São Paulo que atletas do mundo todo pagam para utilizar no tratamento de lesões e na preparação para voltar aos campos, o Verdão começa a se especializar nessa área.
O primeiro exemplo no Coxa foi no ano passado, com o meia Caíco. Aos 32 anos, o jogador chegou ao CT da Graciosa com o joelho direito operado e após um período de 10 meses de inatividade. Depois de passar pelo crivo dos médicos, fisioterapeutas e fisiologistas coxas-brancas, assinou com o clube e disputou a Série B.
"O importante é o diagnóstico. Se avaliamos que a recuperação é viável e o clube tem interesse, referendamos a contratação. Tudo após uma intensa avaliação cardiológica, ortopédica e fisiológica", explica Lúcio Erlund, chefe do DM coxa. "Só não cobramos, mas temos a estrutura para recuperar um jogador que nos interesse."
História parecida com a de Caíco tem o volante Bilú, de 33 anos. Há cerca de 45 dias no Verdão, ele fez a parte final da recuperação da cirurgia no joelho esquerdo (realizada em janeiro) nas dependências coritibanas e, nesta semana, acertou contrato até o fim deste ano.
"Com esses jogadores, toda nossa rotina de avaliações é ainda mais importante. Como eles vêm de longos períodos de inatividade, a carga de trabalho é individualizada. Quase como um personal trainer", conta o fisiologista Raul Osiecki.
O armador Dinélson também chegou em situação semelhante à de Bilú e Caíco. Recém-chegado do Corinthians onde operou o joelho direito em agosto do ano passado e fez a recuperação clínica , ele iniciará um processo de reforço muscular para estar apto a jogar em pelo menos duas semanas.
"Sei que não é de cara, no primeiro ou segundo jogo, que farei as coisas que eu fazia. Estou muito empolgado pelo clima do clube e a estrutura", comentou o ex-paranista, contratado até dezembro de 2010.
Na clínica de recuperação coxa-branca, ainda há espaço para os que se machucaram defendendo o Alviverde. Casos de Dick, Pedro Ken (operados no joelho direito) e Nenê (tendão-de-aquiles do pé direito). A trinca só volta em 2009.
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