O jogo
O Coritiba errou muito nas finalizações, mas se redescobriu após a derrota parcial para o Timbu no primeiro tempo. Com dois gols de Leonardo, o Alviverde chegou a quatro e venceu a primeira fora de casa no Brasileirão após um jejum de oito jogos.
Os velhos problemas pareciam adiar por mais uma rodada a recuperação do Coritiba no Campeonato Brasileiro. Sem vencer desde o dia 20 de junho, pela semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo, o Coxa quase voltou a parar nos próprios erros contra o Náutico, em Recife. Mas, com dois gols do antigo dono da camisa 9, Leonardo, o Alviverde conseguiu se reinventar durante o jogo e, de virada, bateu o Timbu por 4 a 3.
Contra um adversário que enfrenta a mesma luta para escapar da zona de rebaixamento, o Coritiba se deparou com uma objetividade que ainda não havia encarado em 12 rodadas. Nas duas oportunidades que teve no primeiro tempo, o Náutico não desperdiçou e acabou inspirando o time de Marcelo Oliveira. "A gente precisa treinar, isso é competência", definiu o atacante Leonardo.
A primeira vitória alviverde longe do Alto da Glória neste Brasileirão veio em um período que traz lembranças da recuperação para o time. Isso porque, no ano passado, o primeiro triunfo do Coxa fora de casa veio na 13.ª rodada contra o América-MG, no dia 31 de julho. "O grupo perdeu um pouco a confiança [após a final da Copa do Brasil], então nada melhor que se recuperar com uma vitória na superação", avaliou o zagueiro Pereira, que também assinou um gol no Estádio dos Aflitos.
A reação, iniciada após o empate com o Bahia, em Pituaçu, reforçou o otimismo do técnico Marcelo Oliveira, inclusive nos números. Se o jejum de vitórias já era de oito jogos, o treinador ressaltou que o grupo já não perde há três rodadas. O destaque positivo, para Oliveira, foi a retomada do equilíbrio mesmo com a desvantagem parcial no placar. "O time se comportou bem no jogo, pelo poder de reação, e isso serve para o campeonato também", analisou.
De ataque renovado, com Robinho e Leonardo, o Coxa comemorou a efetividade nas conclusões. A preocupação, agora, é com a defesa, a mais vazada do Nacional com 26 gols sofridos. "Isso me preocupa porque esse era o nosso ponto forte", ressaltou Oliveira. Pereira justificou a vulnerabilidade da zaga com a força ofensiva do elenco. "Para criar tanto, não tem como não correr o risco", finalizou.
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