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O Coritiba está se notabilizando pelo "quase" neste Brasileiro. O time tem atuado bem na maioria das partidas, mas não consegue transformar a superioridade em vitórias. Contra o Flamengo, no sábado, esteve melhor em boa parte do jogo. Mas um "quase" triunfo acabou se transformando, novamente, em derrota.

Fenômeno recorrente nas 15 partidas disputadas na competição. Contra Botafogo, Grêmio, Cruzeiro, Bahia e Palmeiras, o Alviverde teve todas as condições de deixar o gramado com os três pontos. Porém, só levou dois destes jogos.

E o discurso acaba sendo sempre parecido. "Se nós pensarmos no jogo como um todo, merecíamos uma sorte melhor. Tivemos um descuido ao final da partida. Nós tivemos o controle", avaliou o técnico Marcelo Oliveira. A declaração foi dada após o confronto do Engenhão, mas serve para os jogos listados acima.

Apesar disso, o treinador não gostou de ser questionado sobre a repetição nas entrevistas a cada insucesso coxa-branca. "Eu analiso como vejo. Não tem discurso programado. Falo o que vejo, as partidas são difíceis. O Coritiba não iria atropelar o Flamengo. Temos tido boas atuações", afirmou.

O problema é que, dos 45 pontos disputados no Nacional, o Coxa faturou apenas 18. Assim, não consegue sair da incômoda posição na zona intermediária da tabela. "Estou satisfeito com a produção, mas não estamos sendo eficientes, pois não estamos pontuando", admitiu Oliveira.

Apesar da campanha irregular, o Verdão mantém vivo o sonho de voltar ao cenário internacional, com uma classificação à Libertadores. "O objetivo é sempre o maior, de aproximar do grupo de cima", disse o treinador. No próximo domingo, o adversário será o Atlé­tico-MG, às 16 horas, no Couto Pereira.

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