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O técnico Marcelo Oliveira conversa com Davi: mudança do esquema se deu com a entrada do meia no lugar do zagueiro Cleiton | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
O técnico Marcelo Oliveira conversa com Davi: mudança do esquema se deu com a entrada do meia no lugar do zagueiro Cleiton| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Além de largar bem no returno do Paranaense, o Coritiba ampliou no último domingo, diante do Ope­­rário, no Couto Pereira, uma marca importante neste início de temporada. O time de Marcelo Oliveira chegou a nove vitórias consecutivas, entre jogos do Esta­­dual e da Copa do Brasil. E a sequência de triunfos coincide com a mudança no sistema tático da equipe.

Antes da goleada por 5 a 0 sobre o Iraty, pela sexta rodada (dia 3 de fevereiro), o clube somava dois empates e três vitórias. Montado no 3-5-2, ainda estava longe de encantar o torcedor, fato provado pela baixa média de gols até então (1,4 por jogo).

Após a saída do zagueiro Clei­­ton para a entrada do meia Davi, e a consequente implantação do sistema 4-2-3-1, os alviverdes emplacaram um futebol mais dinâmico e ofensivo. Foram às redes adversárias em todos os duelos e marcaram 26 tentos nas nove vitórias (média de 2,8 por jogo).

Apesar da série perfeita contra Azulão, Rio Branco, Corinthians-PR, Roma, Atlético, Cianorte, Ope­­rário e Ypiranga-RS (dois confrontos), Oliveira prevê muito trabalho para mantê-la.

"As vitórias geram tranquilidade, confiança. Estamos há 14 jogos sem perder, isso é muito importante. Os adversários virão prevenidos, mas estamos trabalhando intensamente para alcançar nossos objetivos. Vamos nos fortalecendo a cada jogo", disse o comandante, já pensando no duelo de amanhã fora de casa com o Para­­navaí.

Na prática, a principal vantagem do sistema foi a criação de uma linha de três meias-atacantes – normalmente formada por Davi, Rafinha e Marcos Aurélio. Sem posicionamento fixo, o veloz trio abusa do toque de bola rápido e da agilidade para envolver os rivais e criar chances de gol.

Quem também ganhou importância no time foi a única peça de referência do ataque. Bill, vice-artilheiro do Pa­­ra­­naense com sete gols, virou titular justamente no momento da alteração tática. Apro­­veitou-se da lesão do en­­tão titular Leonardo e não saiu mais.

"Esse ano vai ser meu ano e vou fazer de tudo para ser artilheiro do Paranaense e, se Deus quiser, pode vir a Copa do Brasil também", cravou o camisa 9.

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