A vitória sobre o Londrina, que praticamente assegurou a classificação do Coritiba próxima fase do Paranaense, deu à diretoria alviverde mais tempo para acertar a contratação de seu novo treinador. Como a reta final da competição se iniciará apenas daqui a 12 dias, a cúpula do clube só deve anunciar o novo comandante na semana que vem.
"Não vou trazer um técnico para o clube antes de domingo", afirmou ontem o diretor de futebol do Coxa, Almir Zanchi. Segundo ele, o feriadão de carnaval e a necessidade de uma escolha precisa são outros fatores que devem adiar o acerto.
"O Coritiba está praticamente classificado no Estadual e faltam apenas 45 dias para o início do Brasileiro. Por isso vamos usar esta semana para analisar bem os nomes para depois acertarmos a contratação. Não podemos pecar", completa o dirigente, que quer contar como o novo técnico só na fase final do Paranaense até lá, o auxiliar Cláudio Marques continuará à frente da equipe.
O Alviverde trabalha com uma lista de cinco nomes de técnicos que se encaixam em um perfil no qual experiência e fidelidade são os principais requisitos. A idéia é contar com um profissional renomado e que se comprometa a ficar no clube até o fim do ano.
"Queremos alguém com vontade de disputar a Segunda Divisão e que, mesmo com convites do exterior ou outros clubes, cumpra o contrato até o fim", diz Zanchi.
O dirigente revela que na lista estão os nomes de Levir Culpi e Hélio dos Anjos, com quem já manteve contatos preliminares. Márcio Bittencourt, ex-Corinthians, seria o terceiro nome.
Culpi, que está passando o carnaval na praia, preferiu não comentar sobre o assunto. "Vamos deixar isso para depois. Deixa rolar", afirmou o treinador.
Certo é que Gilberto Pereira, da Adap de Campo Mourão, Paulo Bonamigo e Ivo Wortmann, ex-Fluminense, estão descartados. No primeiro caso, o que vai contra o técnico do atual líder do grupo alviverde no Estadual seria a inexperiência. Bonamigo está fora pois o clube afirma que não trará profissionais que não estejam atuando no país. Já Ivo, que era apontado como nome forte, teve o veto feito pelo presidente Giovani Gionédis.
"Acho um bom técnico, mas é uma questão pessoal. Ele não foi correto com o Coritiba quando eu assumi a presidência", conta Gionédis, lembrando o ano de 2001, quando o então técnico do Coxa não acertou sua renovação com o clube. Meses antes, havia já havia deixado o Alto da Glória para assumir o Cruzeiro.
A definição do novo treinador alviverde também terá um reflexo quase imediato no complemento do grupo para disputar a Segundona. De acordo com Gionédis, o clube teria uma reserva orçamentária para contratar mais quatro reforços "inquestionáveis".
"Nomes conhecidos, que entrarão direto no time titular", revela o dirigente, comparando as futuras contratações as realizadas por ele no início de 2004, quando trouxe, entre outros, Aristizábal, Tuta e Luiz Mário.
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