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O Coritiba venceu o Figueirense por 2 a 1 neste sábado (13) e pôs as duas mãos na taça de campeão da Série B do Campeonato Brasileiro. Para poder erguer o "caneco", entretanto, os jogadores e torcedores terão que esperar pelo menos mais uma semana. A certeza matemática poderia vir ainda neste sábado, mas a vitória do Bahia sobre a Portuguesa fez com que a diferença de pontos entre líder e vice-líder ficasse superável nas próximas duas rodadas.

A vitória contra o Figueira foi construída com gols de Jeci e Rafinha, talvez dois dos principais jogadores da equipe na temporada. Um o xerife do sistema defensivo. Outro o maestro da equipe no sistema de criação. Abraçados aos demais companheiros de grupo, eles comemoraram o título da Série B - mesmo sem a confirmação matemática - dentro do gramado do Couto Pereira, embalados pela alegria da torcida. E festejaram como campeões.

O jogo

Talvez cativados pelos milhares de torcedores que compareceram ao Couto Pereira na tarde deste sábado, talvez irritados (e motivados psicologicamente) com o clima de "já ganhou" que os torcedores catarinenses trouxeram do estado co-irmão, o Coritiba foi a campo com uma fome incrível de vitória.

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A vitória garantiria ao Figueira a sonhada volta à primeira divisão. Para o Coxa, o sucesso – somado a um tropeço do Bahia – lhe garantia a faixa de campeão no peito.

Nos primeiros minutos o time mostrou-se disposto a construir o resultado positivo o quanto antes. Rapidamente os anfitriões ocuparam os espaços do gramado e antes dos 10 minutos tiraram o "zero" do placar. Em jogada ensaiada à exaustão durante a temporada, Marcos Aurélio fez o levantamento e Jeci, se antecipando à marcação, conseguiu cabecear nas redes do goleiro Wilson.

No clima do primeiro gol o Coxa ampliou o placar cinco minutos mais tarde. Após grande jogada de Enrico pelo lado esquerdo do gramado, o cruzamento encontrou um bem posicionado Rafinha. O meia fez o domínio, matou a marcação com um toque e disparou a bomba no ângulo direito do goleiro catarinense.

Pé no freio e susto

Assim que o jogo foi reiniciado o Coxa visivelmente pôs o pé no freio. Talvez não por vontade própria, afinal os visitantes precisavam da vitória e passaram a pressionar e a tentar levar o jogo para o campo do Coritiba. O jogo tornou-se um pouco mais truncado da metade do primeiro tempo em diante e o Figueirense ganhou um pouco mais de posse de bola.

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Aos 37 minutos, em jogada despretensiosa pela direita, Enrico apertou demais na marcação e acabou derrubando o jogador Bruno Vieira dentro da área Alviverde. Pênalti para os visitantes. Reinaldo cobrou na esquerda, Edson Bastos defendeu, mas o próprio Reinaldo teve tranqüilidade pra empurrar para as redes no rebote. 2 a 1 e vida nova para o Figueira.

Segundo tempo mais lento

O Coritiba voltou para a segunda etapa ainda em marcha lenta nos primeiros minutos. Para o meia Rafinha, principal jogador em campo, o nervosismo e a ansiedade foram bem administradas por ele e seus companheiros. "Quem tem ansiedade é o Figueirense que ainda não teve seu objetivo, que é subir, conquistado. Nós já conseguimos e vamos trabalhar para o titulo que será apenas uma conseqüência", disse.

O time catarinense realmente voltou a campo mais ansioso. Os jogadores tentavam chegar ao empate a qualquer preço e, por vezes, deixavam desguarnecido seu sistema defensivo. Nessas ocasiões, em várias oportunidades, o Coritiba quase ampliou sua vantagem.

Fim de jogo: início da contagem regressiva

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Se o terceiro gol não veio, também não veio o segundo do Figueira, confirmando a vitória Coxa por 2 a 1. O apito final disparou o cronômetro que poderia ter "zerado" ainda neste sábado com um tropeço do Bahia. Contudo, o time nordestino venceu o seu compromisso contra a Lusa e, além de garantir a sua volta à elite, adiou a definição do campeão.

O esperado e ansiado grito de "É Campeão" ficou preso na garganta do torcedor por pelo menos mais alguns dias. O cronômetro foi disparado e pode zerar já na próxima rodada, bastando ao Coxa uma vitória simples contra o Icasa, fora de casa.