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Sessão no TDJ decidiu por 4 votos a 3 manter o mandado de garantia impedindo que o estádio alviverde seja utilizado pelo Atlético no Estadual | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Sessão no TDJ decidiu por 4 votos a 3 manter o mandado de garantia impedindo que o estádio alviverde seja utilizado pelo Atlético no Estadual| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Por quatro votos a três, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) man­­­­teve o mandado de garantia impetrado pelo Coritiba para que o Atlético não mande jogos no Cou­­to Pereira no Paranaense. A Fe­­de­­ração Paranaense de Futebol (FPF), que havia exigido a cessão do estádio, vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça Des­­portiva (STJD).

A decisão apertada de ontem foi decidida no último voto, do presidente do TJD, Peterson Mo­­rosko, que antes do julgamento chegou a ter a participação na ses­­são questionada pelo advogado da FPF, Ju­­liano Tetto.

A alegação da entidade era de que Mo­­rosko já teria se manifestado a favor do Coxa quando expediu li­­minar a favor do mandado de ga­­rantia semana passada. Os auditores derrubaram o argumento da FPF alegando que o presidente do TJD se ma­­ni­­festou exclusivamente na avaliação do mérito, sem expor posição pessoal, apenas jurídica.

Com a decisão a favor do Co­­xa, a FPF tem até segunda-feira de prazo para agir. "Eu recomendei ao [presidente Hélio] Cury recorrer e ele autorizou. É de interesse da Fe­­deração fazer valer sua decisão", diz Tet­­to.

O advogado do Atlético, Do­­min­­gos Moro, que acompanhou a sessão no TJD, afirmou que irá se reunir com o presidente rubro-ne­­gro, Mario Celso Petra­­glia, para de­­cidir se o clube entrará como ter­­cei­­ro interessado no processo.

O advogado do Coritiba, Itamar Cortês, garantiu que o clube está preparado para ir até a última instância nos tribunais para evitar que o arquirrival jogue no Alto da Glória.

"A presença do Atlético no processo não muda nada para nós. Só reforça a FPF, que terá mais tempo para falar na sessão. Mas estamos preparados", garante Cortês.

Os argumentos apresentado pe­­lo Coxa na defesa foram a ingerência da FPF na administração do clube, os estragos ao gramado do Couto Pereira (seriam 30 jogos no período de três meses) e questões de segurança. "As torcidas estão tro­­cando ameaças pelas mídias so­­ciais e isso exigiria uma segurança pública ainda maior a cada jogo no Couto [caso o mandado fosse derrubado]", enfatiza o advogado al­­vi­­verde.

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