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- Fernando Rudnick
Leonardo próximo do Alto da Glória
O atacante Leonardo, ex-Paraná, que está no Avaí e inclusive participou do empate por 2 a 2 com o Atlético-GO, no último domingo, pela Série A, deve se tornar mais uma opção para o técnico Ney Franco.
De acordo com o vice-presidente do Alviverde, Vilson Ribeiro de Andrade, falta pouco para a contratação ser oficializada. "Ele está em Curitiba fazendo exames médicos e amanhã [hoje] assina contrato", contou o dirigente. O acordo costurado é até o fim da temporada, por intermédio da LA Sports, empresa parceira do Coritiba e do Avaí, que também gerencia a carreira do jogador.
Em 2006, o atacante foi um dos destaques do time do Paraná campeão estadual e que fez ótima campanha no Brasileiro, conquistando uma vaga na Libertadores do ano seguinte. Depois foi para o Flamengo, porém não vingou no Rio de Janeiro. Voltou ao Tricolor em 2008, mas quase não conseguiu jogar, por causa das seguidas lesões que vem atrapalhando a sua carreira nos últimos anos.
Atualmente, Betinho, Marcos Aurélio, Roger e Bill, que se recupera de lesão, são as opções do Coritiba para o ataque.
Se o que importava era vencer e afastar a crise depois de três derrotas, missão cumprida. O resultado de 3 a 0 sobre o Icasa na noite de ontem, na Arena Joinville, se não diz o quão duro foi o jogo, coloca o Coritiba de novo nos trilhos. Não foi brilhante, mas, depois dos tropeços seguidos, o Coxa não precisava brilhar: precisava vencer. E foi o que aconteceu.
Os 725 pagantes (menor público nos jogos na cidade catarinense) que viram a penúltima partida da pena a se cumprir em Joinville não demoraram a comemorar e o grito de gol soou como um grito de alívio. Léo Gago, depois de dois meses e meio, voltou a marcar (fez contra o Atlético, pela Série A, na vitória do Vasco por 3 a 1). Foi o primeiro dele com a camisa alviverde, bem ao estilo que o caracteriza: de fora da área, sem defesa. "Graças a Deus acertei o chute", disse o jogador, que acabaria substituído mais tarde. No dia anterior, o técnico Ney Franco, que fez mistério para definir-se entre Gago e Marcos Paulo, já sinalizava que deveria optar pelos chutes fortes do volante.
O Icasa é fraco tecnicamente, mas vendeu caro a derrota, dificultando as ações coritibanas. Muito também em função do nervosismo apresentado pelo Coxa. Mas, diga-se: novamente, o gramado não ajudou na troca de passes. No segundo tempo, quando os cearenses saíram para o jogo, Franco fechou o time, tirando Marcos Aurélio, que novamente não jogou bem. Em um contra-ataque, Enrico fez o segundo. E quando o goleiro Marcelo Pitol se tornava destaque, depois de fazer duas defesas espetaculares, entregou a rapadura: saiu em falso e largou a bola nos pés do capitão Jéci, que fechou a conta.
"Dá para dormir tranquilo, dormir feliz. É o dever cumprido, a gente tinha de vencer", disse o zagueiro, aliviado com o fim da sequência negativa. Ganhando espaço na equipe com a lesão de Leandro Donizete, Andrade foi outro que comemorou o triunfo, mesmo reconhecendo que o time esteve longe do ideal. "Conseguimos a recuperação. Não jogamos uma grande partida, mas fizemos o placar. Temos de valorizar essa vitória. Estamos de volta à briga pelo título."
Em segundo lugar, com 33 pontos, o Coritiba agora vai a Guaratinguetá enfrentar o time da cidade paulista na última partida do primeiro turno, tentando fechar o objetivo de voltar a Curitiba (cumpre ainda mais um jogo, contra o Náutico, em Joinville) dentro do G4. O próximo adversário segurou um empate com o Figueirense ontem, em Florianópolis, resultado que deixou o Alviverde a apenas dois pontos do líder.
Guaratinguetá é a terra natal de Jéci, que, mais animado, deixou o campo com uma promessa: "Jogar no Coritiba é pressão o tempo todo, mas esse pessoal está aguentando. E é o pessoal que vai pôr o Coritiba na Primeira Divisão."
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