A sensação do elenco do Paraná nesta quinta-feira (19), no CT Racco, foi de alívio.
Após dois dias de paralisação, os funcionários da cozinha do centro de treinamento voltaram às atividades. Assim, os atletas tiveram a confirmação de que poderiam almoçar no local e seguir o planejamento da comissão técnica, que previa o trabalho em dois períodos.
A volta dos cozinheiros foi garantida após uma reunião com a diretoria na sede social, mediada pelo vice-presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. "Foi apenas um mal-entendido em relação aos salários e eles já voltaram a trabalhar. Foi feito um acordo e eles voltaram numa boa. Faltou um pouco de diálogo nessa situação. Às vezes o que falta é conversar com as pessoas", tentou justificar Casinha.
Na última terça-feira (17), os funcionários da cozinha não se apresentaram para o trabalho no CT Racco. Por causa disso, elenco e comissão técnica ficaram sem almoço e acabaram liberados do treinamento que estava programado para o período da tarde.
No dia seguinte, ainda por causa da paralisação, o clube precisou alterar a programação de treinos mais uma vez. A situação prejudicou os trabalhos do técnico Luciano Gusso, que admite que o cancelamento das atividades interferiu na preparação para a partida do próximo domingo (22), contra o Maringá, fora de casa.
"Tivemos uma semana que foi um pouco prejudicada pelo fato de não podermos treinar em dois períodos em algumas situações, algo que poderia nos ter dado uma condição melhor. Só nós sabemos o que a gente passa no dia a dia. Até mesmo do próprio lado psicológico dos atletas. Inclusive os mais experientes acabam sentindo", revela Gusso.
Além dos problemas extracampo, a equipe tricolor precisa lidar com a complicada posição na tabela do Campeonato Paranaense. O time decepciona e ocupa atualmente a nona colocação, com apenas quatro pontos somados em quatro partidas.
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