Este ano, o Super Bowl bateu o recorde de membros da imprensa internacional credenciados para cobrir o evento. São 141 veículos de 28 países diferentes. Números que mostram o crescimento do interesse global pelo futebol americano. No entanto, existem evidências maiores de que o mundo está prestando mais atenção no esporte. E elas usam ombreiras, capacetes e estão no Super Bowl.
Os dois times possuem representantes internacionais no quadro de jogadores. O mais conhecido é o punter (responsável por chutar a bola em determinados momentos do jogo) australiano Ben Graham, do Arizona Cardinals. Na NFL há quatro anos, Graham era jogador profissional de futebol australiano, um dos esportes mais populares de seu país de origem, com regras que lembram o rúgbi.
O jogador conta que olheiros da NFL foram até a Austrália para identificar possíveis talentos para a posição de chutador. Graham foi escolhido e assinou com o New York Jets em 2004. Segundo ele, o futebol americano é praticado apenas de forma amadora na Austrália, sem uma liga organizada, mas o interesse está crescendo. "A maioria das pessoas não conhece as regras", diz. "Mesmo assim, entendem o significado e a importância de um australiano jogar no Super Bowl". Ben Graham acredita que a NFL está aos poucos se tornando uma liga internacional, abrindo suas asas no cenário do esporte mundial.
O outro estrangeiro é o wide receiver inglês Marvin Allen, do Steelers, que não atua durante os jogos, mas integra uma equipe que simula os jogadores adversários durante o treino, chamada "practice squad". Ele atuava na extinta NFL Europe, um braço da liga no velho continente que realizava um campeonato com jogadores europeus e americanos entre uma temporada e outra.
Mesmo com o fim da liga, Allen diz que o acesso é possível e aponta o caminho tradicional para os estrangeiros que sonham em integrar a NFL. "A melhor coisa é começar a jogar por um time universitário, se dedicar bastante e torcer para ser selecionado por um time profissional quando se formar", acredita. (MD)
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