Andrezinho estréia no Couto Pereira com a ingrata tarefa de fazer os coxas-brancas esqueceram o ídolo Rafinha e assim, inverter o (péssimo) retrospecto dos últimos laterais que passaram pelo Alto da Glória. Jucemar, Tesser, Ceará e Reginaldo Araújo são exemplos recentes de alas que sucumbiram diante à forte pressão da torcida. Com personalidade, ele faz pouco caso da escrita. "É coisa da imprensa", diz.

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Gazeta do Povo – Você foi um dos jogadores que mais se destacaram na vitória sobre o Remo, mesmo com o péssimo estado do gramado. Agora terá de vencer a pressão do torcedor na estréia em casa?

Andrezinho – Estou preparadíssimo. É sempre bom jogar com o apoio da torcida. Tenho certeza de que o estádio estará cheio depois da nossa vitória sobre o Remo.

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Essa é a chance que você esperava para se firmar e mostrar que o Rafinha já tem substituto?

Não acompanhei os laterais que passaram por aqui, mas esse negócio de substituto do Rafinha fica mais para vocês da imprensa. Não encaro desse jeito. Estou confiante e ciente das responsabilidades. Chegou a hora do André.

Qual a estratégia para vencer a provável retranca do Bugre? Num jogo como esses o apoio dos laterais parece ser fundamental.

Concordo. Necessitamos do resultado, já que não podemos perder pontos em casa numa competição tão equilibrada. Temos que ser ofensivos, buscar o ataque. Para mim, que gosto de atacar, é bom. (CEV)