A derrota por 2 a 0 para o Egito, que forçou uma terceira partida para definir uma vaga na Copa do Mundo de 2010 deixou a Argélia em pé de guerra. Mais do que o resultado do jogo, o que irritou os argelinos foi o comportamento violento dos torcedores adversários. Durante as comemorações pelo triunfo, ao menos 50 carros foram depredados e uma dezena de pessoas acabou detida.
Além de apedrejarem os jogadores da Argélia antes do duelo no Cairo, os egípcios ainda agrediram vários torcedores visitantes depois da partida. Os argelinos, então, declararam guerra ao rival e deixaram a situação muito perto de um incidente diplomático. Desde domingo, pelo menos duas empresas de origem egípcia tiveram seus escritórios depredados e saqueados durante manifestações. Ontem uma companhia de telefonia móvel teve um imóvel destruído em Argel. Milhares de celulares foram levados pela multidão, que exibia jornais com a cobertura da violência no Cairo.
A sede de uma companhia aérea egípcia já havia sido invadida por centenas de pessoas que atearam fogo ao prédio. Além disso, estrangeiros foram agredidos em incidentes isolados. Na província de Msila, oito jovens foram presos por tentativa de agressão a moradores de um bairro de imigrantes do Egito.
Para o novo confronto, o Egito convocou o embaixador argelino no país para que ele dê garantias de segurança a cidadãos do país que morem na Argélia. As duas seleções jogarão amanhã às 15h30 (Brasília) em Omdurman, no Sudão, em um estádio para 41 mil lugares que, por motivos de segurança, foi reduzido a 35 mil. Cada país terá 9 mil torcedores nas arquibancadas.
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