Crise e resultados ruins fazem BMW anunciar retirada da F-1

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Munique - A crise econômica mundial e os resultados ruins na atual temporada levaram a BMW a anunciar on­­tem que deixará a Fórmula 1 no final deste ano. Apesar disso, o po­­lonês Robert Kubica e o alemão Nick Heidfeld, os dois pilotos da escuderia bancada pela montadora alemã, vão disputar normalmente as sete etapas restantes do campeonato.

A BMW começou sua equipe própria na Fórmula 1 no fim de 2005, após comprar a Sauber. De­pois de duas temporadas de relativo sucesso em 2006 e 2007, alcançou o auge no ano passado, quando conquistou a primeira vitória, com Kubica no Canadá, e chegou a brigar pelo título. No atual campeonato, porém, tem sido um fiasco: soma apenas oito pontos.

Apesar da saída da montadora alemã, a escuderia tem chances de continuar existindo. A exemplo do que aconteceu com a Honda no ano passado – passou para Ross Brawn, que criou a Brawn GP –, a as­­­sociação das equipes da Fórmula 1 (Fota) já se movimenta para viabilizar a continuidade da BMW nas mãos de outro proprietário.

"É um passo para o realinhamento estratégico da companhia", explicou Norbert Reithofer, que é presidente do conselho da BMW.