As finanças da Fifa estão em uma situação entre "privilegiada e confortável", e a entidade ainda não sofreu nenhum impacto da crise financeira global, afirmou o presidente da entidade, Joseph Blatter, nesta sexta-feira.
"Recebemos uma análise detalhada do impacto potencial e podemos dizer que estamos agora em uma situação que pode ser descrita entre privilegiada e confortável", disse Blatter em entrevista coletiva, depois de um encontro de dois dias do comitê executivo da entidade.
"Até o momento não perdemos dinheiro e estamos bem equipados para enfrentar a atual crise, graças à nossa política financeira, que envolve uma diversificação de ativos e uma pequena exposição às volatilidades do câmbio internacional", acrescentou o suíço.
"Além disso, 95 por cento de nosso orçamento já está certo por um contrato, e já gerenciamos nossos gastos. A diversificação de nossos portfólios e nossos parceiros de contratos televisivos nos dão um otimismo cauteloso para o futuro".
Blatter anunciou que a Fifa comprou um seguro de proteção que pagaria 650 milhões de dólares caso suas próximas Copas do Mundo em 2010 e 2014 fossem canceladas, adiadas ou deslocadas para outro país.
"Também tínhamos um seguro para as copas de 1998, 2002, e 2006, então isso não é nenhum julgamento sobre a organização da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul", afirmou o secretário geral da Fifa, Jerome Vackle, na coletiva de imprensa.
"Estamos com tudo certo para a realização da Copa das Confederações de 2009 e para a Copa do Mundo na África, e esse seguro é apenas para lidar com a ameaça de ataques ou de desastres naturais", acrescentou.
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