Alex Mineiro: Ídolo da torcida não consegue desempenhar o mesmo futebol que apresentou no Palmeiras na temporada passada| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

O ataque do Atlético é o menos eficiente do clube desde quando o Nacional é disputado por pontos corridos. De 2003 para cá, a média de gols do Furacão na disputa que já foi de 2,02 gols por partida em 2004, caiu para 1,09 na atual edição.

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A campanha fraca do time da Baixada, muito se justifica pelo pífio desempenho ofensivo. Incomodando pouco as defesas adversárias, o Rubro-Negro ainda corre risco de rebaixamento. Está em 15.º lugar com 40 pontos.

Na parte baixa da tabela na classificação, o time da Baixada também está mal colocado quando o assunto é o número de gols marcados. Após 33 rodadas, os atleticanos marcaram 36 gols.

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"Sob a minha direção ainda melhorou bastante esse desempenho. Estamos próximos de 1,5 gol por partida desde que cheguei. Antes disso era menor do que um gol por jogo. Mas lógico que ainda não é o ideal", admitiu o técnico Antônio Lopes, sobre o retrospecto de 1,31 gol por rodada desde que ele está no comando – 21 gols em 16 jogos.

As poucas bolas na rede do Rubro-Negro explicam-se pelas apostas erradas da diretoria. Se não bastasse a contratação de Alex Mineiro, ídolo que ainda não justificou o retorno à Baixada, outros quatro avantes foram contratados e já dispensados durante o ano – Lima, Jorge Preá, Eduardo e Zulu.

A crise do ataque do Furacão não para por aí. Artilheiro do Paranaense e goleador da equipe na temporada (19 gols, mas só dois no Brasileiro), Rafael Moura está afastado do grupo principal desde o fim de julho. Os jovens Wallyson e Patrick alternam bons e maus momentos. Rodrigo Tiuí e Brasão (que está machucado desde que foi contratado) ainda não conseguiram mostrar algo.

A derrota por 2 a 0 para o Avaí, no sábado, foi a 10.ª partida no Brasileiro em que o Atlético não marcou gols. A inoperância na criação das jogadas de ataque e o aproveitamento ruim nas poucas vezes em que a bola chegou na frente foram apontadas como justificativas para o novo zero no placar.

"Estava muito isolado na frente. Nosso meio não funcionou e estávamos apáticos, com um meio de campo quieto. Nosso time estava com os jogadores muito longe um do outro. Tenho certeza que o professor Lopes vai arrumar isso para o jogo com o Goiás", afirmou o centroavante Patrick, titular nas duas últimas rodadas, já projetando a partida do próximo domingo, contra o Goiás, na Arena.

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