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A recessão global vai ter um impacto mínimo na Copa do Mundo de 2010, embora os patrocinadores tenham que limitar algumas de suas atividades, disse Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, neste domingo.

"Seria errado dizer que não seremos afetados pela crise, porque no final das contas nossos parceiros terão que reduzir um pouco seus compromissos", disse Weil em uma coletiva de imprensa. "Mas podemos dizer que a Fifa tem sorte, porque temos alguns parceiros econômicos muito fortes, alguns do quais estão conosco há mais de 30 anos."

Ele disse que a Fifa não será diretamente afetada, mas no que diz respeito às atividades, especialmente programas para jovens, isso deve sim acontecer. "Muitos de nossos parceiros globais trazem muitos jovens do exterior, mas o mais provável é que tragam só a metade e envolvam mais gente do próprio país. Isso na verdade é uma coisa boa, os locais vão ter direito de participar desses programas, é esse o único efeito negativo que teremos."

A Fifa, entidade organizadora do futebol no mundo, tem um balanço financeiro saudável graças à venda de direitos da Copa de 2010 e de futuros mundiais, e teve um lucro operacional de cerca de 185 milhões de dólares em 2008, apesar da desaceleração global. Esse dinheiro é direcionado a atividades relacionadas ao futebol.

A Fifa tem seis grandes patrocinadores tanto para a Copa das Confederações quanto para o Mundial do ano que vem na África do Sul, assim como uma série de patrocinadores e parceiros regionais.

A Copa das Confederações, evento-teste para a Copa de 2010, mostrou uma série de áreas que necessitam de melhorias, especialmente a rede de transportes.

Outra preocupação são as acomodações. A Fifa e o comitê organizador local estimam que cerca de 500 mil turistas de fora do continente irão para a África do Sul no ano que vem.

Embora o país tenha tido cinco anos para se preparar até agora, têm surgido relatos de que não há quartos de hotel suficientes para receber o número de visitantes estimado. "Estamos estudando todo tipo de acomodação, em hotéis ou não," disse Jermaine Craig, porta-voz do Comitê Organizador da Copa do Mundo, neste domingo.

"Estamos buscando uma solução abrangente para a questão das acomodações para o ano que vem."

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