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| Foto: MARCO BERTORELLO/AFP

Acusado de estupro, Cristiano Ronaldo promete colaborar com as investigações. Diante da acusação de Kathryn Mayorga, o português da Juventus prometeu realizar um exame de DNA para ajudar a polícia americana. A informação foi publicada nesta quinta-feira (10) pelo site TMZ, dos Estados Unidos.

De acordo com a notícia, a defesa de Ronaldo se propôs a colaborar com “100%” das investigações. Kathryn Mayorga alega que o astro do futebol mundial abusou sexualmente dela em um hotel de Las Vegas, em 2009, após ambos se conhecerem em uma festa. O português, a princípio, tratou o caso como um “espetáculo midiático”.

O processo mostra que o português supostamente pagou cerca de R$ 1,5 milhões na cotação atual em troca do silêncio da americana. A história se tornou pública somente no ano passado e Kathryn Mayorga alega que a suposta agressão sexual de Ronaldo trouxe traumas psicológicos, acumulados pelo período em que se calou.

A acusação de estupro desencadeou outra crítica pública por parte de uma mulher. Ex-participante do Big Brother de Celebridades na Inglaterra, a modelo Jasmine Lennard, afirmou que manteve um relacionamento secreto de uma década com o craque da Juventus, no qual acabou submetida a abusos psicológicos e sofreu, supostamente, até ameaças de morte.

A defesa de Cristiano Ronaldo, ao mesmo TMZ, negou qualquer relação amorosa com a britânica.

“O senhor Ronaldo não tem qualquer lembrança específica de conhecer a Srta. Lennard há dez anos ou em qualquer ponto da vida. Ele não teve relacionamento com ela e qualquer contato nos últimos 18 meses, como a Srta. Lennard sugere”, disse, em comunicado, a defesa de Cristiano Ronaldo.

O português vai entrar com um processo contra Lennard, que usou as redes sociais para realizar as acusações contra o camisa 7 da Juve.

O processo diz que Ronaldo encontrou a mulher no Palms Hotel and Casino em 13 de junho de 2009. O jogador a convidou, junto com uma amiga e outras pessoas, para sua suíte e chamou Mayorga para a jacuzzi, oferecendo uma camiseta e bermuda para ela.

A mulher se trocou, e o português pediu que ela fizesse sexo oral. Mayorga se recusou, e Ronaldo a levou para a cama e a estuprou enquanto ela gritava “não, não, não”. O processo ainda diz que a vítima reportou o ocorrido à polícia e foi examinada em um hospital.

Segundo o processo, inicialmente, ela se recusou a identificar Ronaldo para a polícia, com medo de ser humilhada publicamente. Semanas depois, Mayorga falou o nome do jogador à polícia, e um detetive disse que ela seria submetida a retaliação e suas ações retratadas como tentativas de extorsão, de acordo com o processo. O mesmo foi dito por uma enfermeira.

“O trauma psicológico da agressão sexual, o medo de humilhação pública e a retaliação da polícia e dos médicos a deixaram apavorada e incapaz de agir ou se defender”, diz o processo.

O documento também fala que Ronaldo contratou uma equipe para monitorar Mayorga, seus amigos e sua família para prevenir a divulgação pública das alegações. O processo também acusa Ronaldo de causar sofrimento emocional e abuso de pessoa vulnerável.

De acordo com o processo, a vítima se manteve em silêncio, sua saúde emocional foi prejudicada pelo estresse e ela diz que lutou para manter relacionamentos e empregos.

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