O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), confirmou, na última terça-feira (16), que a retomada do Campeonato Carioca faz parte da segunda das seis etapas de flexibilização das regras de isolamento para o combate à covid-19, com os jogos podendo ocorrer a partir desta quinta-feira (18).
E revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende ir ao Maracanã quando a competição recomeçar.
De acordo com a prefeitura, a partir desta quarta-feira (17), voltam a ser autorizadas competições esportivas de alto rendimento, como jogos de futebol profissional, sem público. Existe a perspectiva de que na quinta-feira o Campeonato Carioca seja retomado, com a partida entre Flamengo e Bangu, no Maracanã.
Mas a confirmação desse jogo só ocorrerá na quarta-feira, quando representantes da prefeitura vão se reunir com a direção da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), a partir das 10 horas.
Segundo o prefeito, embora os jogos não sejam abertos ao público, Bolsonaro deve viajar ao Rio para ir ao estádio.
"O presidente Bolsonaro prometeu que vem, hein? O presidente Bolsonaro diz que vem, então não vai ser (com o estádio) vazio não, o presidente vai estar lá vendo o jogo", afirmou Crivella, durante entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira.
Ainda segundo o prefeito, Botafogo e Fluminense não concordam em retomar as partidas do Campeonato Carioca já nesta semana. Assim, ele destacou a necessidade de haver um acordo.
"Botafogo e Fluminense querem ter o direito, e têm todo o direito... é o que eu estava explicando aqui, ninguém tem obrigação de seguir os passos da prefeitura, a pessoa decide o que ela decide... eles não querem jogar. Então, para não ter judicialização e suspender o campeonato mais uma vez pelo Tribunal de Justiça, que sempre é muito prudente, quando a pessoa pede a liminar eles concedem, a ideia é fazer um acordo. Quem quiser jogar, joga. Quem não quiser jogar tem que ser respeitado e jogar só em julho", disse Crivella.
O município do Rio de Janeiro registrou, até segunda-feira, 42 385 casos de covid-19, que causaram 5.090 mortes.
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