O Cruzeiro manteve a escrita que já dura três anos: bateu o Santos por 2 a 1, neste domingo, no Parque Antártica. Desde o Brasileiro de 2002, a Raposa não perde para o Santos. Com o resultado, o Santos breca seu embalo e se mantém com 55 pontos, sexta posição. Já o Cruzeiro foi a 54 e subiu para sétimo.

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O Santos volta a jogar na próxima quarta-feira, contra a Ponte Preta, às 21h45, em Campinas. Também na quarta-feira, às 21h45, o Cruzeiro recebe o Corinthians, no Mineirão.

O Peixe começou bem, tocando a bola com correção no meio-de-campo e criando chances. Geílson, aos 15, perdeu grande chance, ao receber livre de Paulo César, mas perder o ângulo ao tentar driblar Fábio. Apesar dessa pressão inicial da equipe alvinegra, foi o Cruzeiro quem abriu o placar, com Irineu, aos 18, escorando de cabeça cobrança de escanteio de Wagner.

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O gol cruzeirense não abateu o Peixe, que empatou logo em seguida. Aos 23, em contra-ataque fulminante, Ricardinho lançou Geílson na esquerda e o atacante cruzou para Basílio completar de cabeça. Um belo gol.

Embora o Santos tenha empatado, o Cruzeiro equilibrou. Com Adriano organizando bem as jogadas no meio-de-campo, o time mineiro explorava bem as costas do lateral-esquerdo do Santos, Kléber. Em um desses contra-ataques, aos 26, Jonathan desceu pela direita e cruzou para Alecsandro, que chutou de primeira. Saulo fez excelente defesa.

O Santos começou o segundo tempo a todo vapor e quase ampliou aos 3 minutos. Basílio recebeu livre na entrada da área, avançou, mas chutou em cima do goleiro Fábio. Na seqüência, Paulo César cruzou rasteiro, mas Geílson não foi na bola, que atravessou toda a grande área e saiu na esquerda.

Porém, como no primeiro tempo, o Cruzeiro foi quem marcou o gol quando o Peixe era melhor. Aos 13, Ávalos perdeu a bola para Diego, que cruzou para Alecsandro completar de primeira.

Após o segundo gol cruzeireinse, o Peixe se entregou. O técnico Nelsinho Baptista escancarou o time, tirando o meia Léo Lima para colocar o atacante Diego, e o volante Fabinho para a entrada do avante Pitbull.

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As alterações abriram espaços para o Cruzeiro, que quase ampliou com Diego, aos 20, com Francismar, aos 22, e com Diego, aos 26. Três lances seguidos que demonstraram a total desarrumação da defesa santista: em todas as jogadas houve falhas de cobertura e marcação.

O Santos foi para o abafa, mas perdeu chances. Aos 34, Pitbull entrou livre e chutou duas vezes. Em ambas, carimbou o goleiro.

Santos 1 x 2 Cruzeiro

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo

Árbitro: Carlos Eugênio Símon (RS/FIFA)

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Gols: Irineu, aos 18, Geílson, aos 23 do 1º tempo; Alecsandro, aos 13 do 2º tempo

Cartões amarelos: Kléber, Paulo César, Diego (SAN). Wagner (CRU)

Santos: Saulo, Paulo César, Ávalos, Hallison e Kléber (Wendel); Fabinho (Pitbull), Heleno, Ricardinho e Léo Lima (Diego); Basílio e Geílson. Técnico: Nelsinho Baptista

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Marcelo Batatais, Irineu e Wagner; Diogo, Fábio Santos, Adriano Gabiru e Kelly (Francismar); Diego (Marabá) e Alecssandro (Wando). Técnico: Paulo César Gusmão