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O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. Foto: Divulgação
O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. Foto: Divulgação| Foto:

O Cruzeiro ganhou um destaque especial no último domingo (26) no Fantástico e desta vez não foi por causa de gols e títulos. O programa da Rede Globo teve acesso a um inquérito instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais em que se investiga indícios de pagamentos suspeitos e suspeita de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Durante um mês os repórteres Gabriela Ribeiro e Rodrigo Campelo apuraram o material para a reportagem, baseado no balancete contábil do clube e em mais de 200 páginas de contratos e planilhas. Foi possível apurar uma série de situações , além da comprovação do meio bilhão de reais da dívida do clube.

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Entre os fatos destacados pela reportagem estavam um empréstimo de R$ 2 milhões de um empresário, que em troca ficou com uma parcela dos direitos econômicos de nove jogadores da Raposa, incluindo um menino de 11 anos. Desde 2015 a Fifa determinou que apenas clubes e os próprios atletas podem ser donos de direitos econômicos.

Além disso, há registros de pagamento a empresas que tem como segunda atividade econômica até “extração de madeira em florestas plantadas”. Sem contar repasses para as torcidas organizadas Máfia Azul e China Azul.

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Problemas com o Conselho Deliberativo, que recebia “agrados” para certas aprovações, e grandes salários para dirigentes aprovados por eles mesmos também apareceram na reportagem. Para saber mais, acesse a matéria no GloboEsporte.com.

Em nota, a diretoria do Cruzeiro se defendeu de todas as acusações, e  afirmou que “adversários derrotados no pleito têm insistido, nos bastidores, em tentar tumultuar o ambiente do Cruzeiro, com o auxílio de um pequeno grupo, plantando notícias junto a alguns profissionais da mídia nacional”

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