No desespero para evitar seu primeiro rebaixamento na história, o Cruzeiro apelou para a contratação de um pai de santo na reta final do Brasileirão de 2019.
Segundo reportagem do Uol Esporte, a Raposa contratou os serviços de Reginaldo Muller Pádua pelo valor de R$ 10 mil. No entanto, o clube mineiro teria pago somente R$ 6 mil ao homem de 58 anos em três parcelas, sendo que os R$ 4 mil restantes não foram quitados.
Ainda segundo o Uol, o serviço religioso foi aprovado pelo chefe do departamento técnico do clube, Benecy Queiroz. “É um serviço religioso que realmente foi prestado na época do Zezé Perrella, entendeu? Foi o Zezé quem solicitou”, explicou Querioz ao Uol.
O pai de santo também comentou a prestação de serviços. “Ficou entre eu e o Zezé Perrella, como isso chegou até você, não sei. Realmente, eles não mandaram pra mim os R$ 4 mil, mandaram só R$ 6 mil”, disse Reginaldo Muller Pádua.
Procurado pelo Uol, Perrella diz que não tem nada a ver com o assunto e diz que quem deve ser indagado é o então presidente cruzeirense, Wagner Pires de Sá, mas o mandatário atrelou o serviço a Perrella, negando que tenha sido uma ação institucional do Cruzeiro.
Perrella foi o homem forte do futebol da Raposa durante dois meses na reta final da Série A do ano passado. O experiente cartola foi acionado para tentar salvar a Raposa da queda, sem sucesso.
Acabou mais notório pelo vazamento de um áudio em que o meia Thiago Neves cobrava salários atrasados antes de um confronto direto contra a queda diante do CSA no Mineirão, duelo que seria vencido pelo time alagoano.