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O Mineirão lotado merecia mesmo um jogo tão emocionante como o clássico mineiro deste domingo. Melhor para o Cruzeiro, que derrotou o Atlético por 4 a 2, no Mineirão, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, com direito a uma bela defesa de pênalti feito pelo goleiro Gatti. Foi o quarto duelo entre as duas equipes nesta temporada, que agora está igual em número de vitórias em 2007: duas vitórias para cada um. O Galo permanece com 11 pontos, mas deixa o G-4. Já a Raposa sobe para dez pontos, se aproximando do arqui-rival.

O próximo compromisso do Atlético é no Estádio Beira-Rio, contra o Internacional, no sábado, dia 30. No mesmo dia, o Cruzeiro volta a jogar no Mineirão, contra o Vasco. Ambos os jogos pela oitava rodada do Brasileirão.

Dá-lhe, careca!

As duas equipes entraram em campo dispostas a dificultar ao máximo a vida do rival. Isso fez com que, depois de muitas faltas, passes errados e roubadas de bola, o primeiro lance de perigo só acontecesse aos 12 minutos. Roni tabelou com o novo careca Araújo, que chutou para a boa defesa do goleiro Diego.

Três minutos depois, a dobradinha se repetiu: Leo Fortunato roubou uma bola na defesa e, em um contra-ataque fulminante, Leandro Domingues lançou Roni pela direita. Araújo apareceu pelo meio, recebeu e escolheu o canto, marcando o primeiro da Raposa. Foi o primeiro gol do atacante em um clássico mineiro.

A melhor jogada do Galo só pintou aos 42, em um chute de Marcinho da entrada da área, por cima do travessão. Mas em uma jogada parecida com a do primeiro gol, aos 45, Leandro Domingues avançou pela direita, cruzou para a pequena área, e Araújo só completou para as redes, aumentando o placar. O atacante vibrou no intervalo.

- Eu sabia que era só ter tranqüilidade, que o gol sairia no momento certo. Mas, o importante é que estamos vencendo - disse Araújo, após o fim da etapa.

Tem que ter cabeça para empatar

O Galo voltou disposto a reagir o mais rápido possível e conseguiu. Aos sete minutos, após cobrança de escanteio de Coelho pela direita, o zagueiro Lima, no primeiro poste, subiu mais alto que todo mundo e cabeceou certeiro, diminuindo o placar. Com uma outra postura em campo, logo depois, Danilinho chutou de fora, obrigando Gatti a trabalhar pela primeira vez no jogo. Na seqüência, Ramires deu um esbarrão em Thiago Feltri na área, que fez a trocida alvinegra pedir pênalti. O árbitro Heber Roberto Lopes nada marcou.

O Alvinegro continuou mandando na etapa final. Aos 17, desta vez com a bola rolando, o lateral Coelho cruzou no segundo pau para Éder Luís, mesmo sem ângulo, meter a cabeça e empatar o clássico no Mineirão, incendiando o jogo.

Meu pé esquerdo

O técnico Dorival Júnior fez, quase de uma só vez, as três mudanças: Wagner, Guilherme e Nenê entraram nos lugares de Charles, Leandro Domingues e Roni, que sentiu uma lesão. Porém, aos 26, Thiago Feltri caiu após passar por Leo Fortunatto, em lance polêmico. Desta vez, Heber apitou pênalti. Na cobrança de Marcinho, o goleiro Gatti defendeu espetacularmente, com o pé esquerdo.

Mudanças fazem diferença

Nem Dorival poderia imaginar que suas alterações dariam tão certo. Aos 31, em rápido contragolpe, Wagner deu um belo passe para o atacante Guilherme, que apenas tocou rasteiro na saída de Diego, desempatando o clássico, para delírio da torcida celeste, que ainda vibrava com o feito de Gatti.

E para completar um dia cruzeirense quase perfeito, aos 39 minutos, Wagner tocou para Araújo, que viu e tocou para Ramires, livre pela esquerda, chutar cruzado para marcar o quarto gol, fechando a bela vitória da Raposa.

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