Aos poucos, o zagueiro Luciano Castán está reconquistando seu espaço no elenco paranista. Titular no início da Série B, o jogador esteve em campo em boa parte das rodadas na quais o Paraná permaneceu no G4. Enquanto o técnico Roberto Fonseca esteve no comando do Tricolor, Castán chegou a ser o capitão do time.
Porém um problema dentário o afastou por cinco partidas. Recuperado, ficou mais seis jogos na reserva. A primeira chance com o técnico Guilheme Macuglia só veio no jogo contra o Vila Nova, na 30.ª rodada, quando foi improvisado na lateral esquerda o que havia ocorrido algumas vezes também com Fonseca.
A qualidade na marcação e a velocidade de Castán tornaram a lateral uma posição cada vez mais comum para o zagueiro de origem. Nos treinamentos da semana, Macuglia deu sinais de que pode escalá-lo novamente na função para o duelo com o São Caetano, amanhã, na Vila Capanema.
O jogador diz preferir não escolher posição. "Tanto faz, jogo tanto fazendo o terceiro zagueiro quanto na lateral. Já fiz as duas funções e vou dar o máximo para ajudar", garante.
Um dos raros atletas que está no clube desde o início do ano, Castán tenta explicar os motivos da queda de rendimento do time na Série B. "Iniciamos bem, mas oscilamos muito. Perdemos pontos decisivos que estão fazendo falta, principalmente contra as equipes que estão embaixo na tabela", lamenta.
De volta ao time titular, o jogador celebra a chance de mostrar serviço para Macuglia. Para ele, uma vitória sobre o Azulão pode manter vivo o sonho do acesso à Primeira Divisão. "Sabemos que o São Caetano é um adversário forte, mas uma vitória nos mantêm vivos no campeonato. Dentro de casa temos de ir para cima deles", afirma.
Para a partida, Macuglia deve abandonar o esquema com três zagueiros e escalar um time, teoricamente, mais ofensivo, no 4-4-2. Além de Castán, a novidade tende a ser uma formação inédita no ataque, com Marinho e Igor.
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