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O medalhista de ouro olímpico Emanuel acende a pira das Olimpíadas Escolares, em Curitiba. Evento envolverá 3,6 mil estudantes, de 15 a 17 anos | Walter Alves/ Gazeta do Povo
O medalhista de ouro olímpico Emanuel acende a pira das Olimpíadas Escolares, em Curitiba. Evento envolverá 3,6 mil estudantes, de 15 a 17 anos| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Sem poder utilizar os principais equipamentos disponíveis na ci­­dade, por estarem fora dos pa­­drões de exigência do Comitê Olímpico Brasileiro, promotor do evento, Curitiba recebe as Olim­­píadas Escolares entre este sábado (3) e o dia 11 de dezembro. A disputa envolverá 3,6 mil atletas, de 15 a 17 anos, de 24 estados. Serão 15 locais de provas para 12 modalidades.

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O ginásio do Tarumã, por exemplo, está restrito a local de refeições e atividades culturais. Mesmo recém-reformado, foi deixado de lado pela segunda vez. Antes, havia sido reprovado na avaliação para abrigar os jogos do Mundial de Handebol, que acabou levado para São Paulo. A Praça Oswaldo Cruz também ficou de fora da competição na­­cio­nal dos garotos.

O tênis de mesa e alguns jogos do handebol serão no Ginásio Paraná Esporte. Os demais locais de prova serão escolas, clubes e universidades privadas da capital. "A Olimpíada Escolar exige alto padrão de equipamento esportivo, por isso decidimos contar com a rede privada. Na medida do possível, queremos expandir a rede pública", afirmou o secretário de esporte de Curitiba, Marcelo Richa.

O Velódromo, ao lado do Jardim Botânico, é um dos poucos exemplos de boa estrutura esportiva na cidade, mas mesmo assim está longe de ser uma unanimidade entre os ciclistas. A pista é considerada ondulado demais e suas medidas já não atendem mais às necessidades de competição. Nas Olimpíadas Esco­la­res, porém, nem mesmo esse "trunfo" do município poderá ser usado, pois o ciclismo de pista não faz parte do programa. Já as provas de estrada e contra o relógio serão realizadas em espaço público: a rua.

Ao explicar a escolha da ci­­dade para organizar o evento, o superintendente do COB, Edgar Hubner, destacou o interesse político da prefeitura e do go­­verno do estado, a rede hoteleira e, contraditoriamente, as ins­­ta­­lações esportivas. "O custo total do evento é cerca de R$ 4,5 milhões. A cidade e o estado bancam por volta de R$ 1 mi­­lhão, com transporte dos competidores. Nós pagamos as refeições, custos com hospedagem e arbitragens", comentou.

"Tenho certeza de que receber grandes eventos é o caminho para o Paraná renovar-se no esporte. O estado sabe fazer atletas, mas falta dar estímulo. O legado será muito grande porque esses atletas podem estar na Olimpíada de 2016, quando estarão na faixa de 21, 22 anos", afirma o campeão olímpico de vôlei de praia, o curitibano Ema­­nuel, embaixador da competição, presente à cerimônia de abertura, ontem à noite, no ginásio da Univer­­sidade Positivo.

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