O que um campeão mundial de freeskiing modalidade radical de esqui na qual não há traçado para a descida da montanha tem a ver com o Rally Dakar passar pelo Brasil a partir de 2014?
Se esta pessoa se chamar Guerlain Chicherit, tudo. O atleta francês, considerado uma lenda dos esportes de inverno, também é piloto de rali e esteve no Brasil na semana passada para começar a negociar a inclusão do país na principal competição de longa duração do automobilismo mundial, inclusive, segundo ele, com Curitiba no cronograma.
"O Dakar é uma corrida muito grande, tem uma grande exposição de mídia ao redor do mundo. E para mim é muito louco que a competição esteja na América do Sul e não passe pelo Brasil. Sou muito bem conectado com os organizadores, então estou tentando fazer a ligação para que o Brasil receba a largada ou a chegada do rali em um ou dois anos", contou Chicherit, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.
Desde 2009, por causa de ataques terroristas, o campeonato trocou o deserto do Saara, no Norte da África, pelo ainda mais árido Atacama. Nesse ano, o rali partiu de Mar Del Plata, na Argentina, passou por Copiapó, no Chile, e terminou em Lima, no Peru. A próxima edição já está definida com o traçado entre Lima e Tucumán (ARG), fechando na capital chilena, Santiago.
"Para ser honesto, as negociações estão no início. Estamos tentando colocar todo mundo no mesmo barco e sei que temos uma grande reunião em setembro. Não é minha decisão, mas faz todo o sentido [trazer o Dakar para o Brasil]", fecha o Chicherit.
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