Se o Comitê Executivo da Fifa colocar Curitiba como uma das 10 (ou 12) sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, a cidade receberá R$ 4,5 bilhões em investimentos. Quem garante é a prefeitura da capital paranaense, que se diz pronta para adequar o município a todas as exigências feitas pela entidade máxima do futebol em seu caderno de encargos. A decisão final da Fifa acontece em março de 2009.
Segundo a prefeitura, com base nas informações da Associação Brasileira da Infra-Estrutura de Base (ABDIB), entidade conveniada ao Ministério do Esporte e à CBF, a cidade irá apresentar grandes melhorias nas áreas de energia, saneamento, saúde pública, meio ambiente, mobilidade urbana, turismo, segurança, habitação e educação. Até mesmo a origem de todo o dinheiro necessário já está definida.
Além de investir recursos próprios do orçamento municipal, a prefeitura se comprometeu a tomar financiamentos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao Fundo de Financiamento para o Desenvolvimento da Bacia do Prata Espanhol (Fonplata) e ao Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). Parte dos custos também será bancado pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
A prefeitura não fala em investimentos em estádios, como a Arena da Baixada (palco dos jogos da Copa, caso Curitiba seja escolhida) e a Vila Capanema (que pode ser reformada para receber treinamentos das seleções), o que deve ficar a cargo do poder privado.
"A cooperação e o esforço integrado entre a prefeitura, os legislativos municipal, estadual e federal e os governos do Estado e Federal para responder as exigências da Fifa resultará em grandes benefícios para toda população de Curitiba, pois são investimentos em obras de infra-estrutura que atenderão toda a cidade", declarou o prefeito Beto Richa, por intermédio da assessoria de imprensa da prefeitura.
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