Durante três anos o público curitibano teve de assistir ao Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia – o Brasileiro da modalidade – pela tevê. A última disputa na capital ocorreu em 2002. Nas últimas três temporadas, a etapa paranaense havia sido realizada em Londrina por uma escolha do patrocinador.

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Mas quem foi à última edição no Parque Barigüi e voltar lá entre hoje e domingo terá sensações diversas. A primeira delas, de que pouca coisa mudou. Afinal, além do local ser o mesmo (atrás do Museu do Automóvel) até a areia trazida pela organização para montar a quadra naquela época continua lá. Contudo, a nostalgia cessará quando as partidas começarem.

Com o apito do árbitro, as diferenças já serão sentidas no qualificatório. Na areia, jogadores que antes disputavam os primeiros lugares agora têm de buscar umas das oito vagas da seletiva para participarem da fase decisiva. São os casos do campeão do circuito em 96, Paulo Emílio, e até de Loyola, que em 2002, ao lado de Ricardo, foi o último vencedor em Curitiba – no feminino venceram Adriana Behar e Shelda.

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"Isso prova que nesse período o Vôlei de Praia evoluiu muito e que o nível está aumentando cada vez mais", explica Guilherme Marques, o coordenador técnico do circuito. De acordo com ele, essas serão as maiores diferenças dentro de quadra, já que foi exatamente no ano de 2002 que o esporte deu uma "guinada técnica". "Foi quando o tamanho da quadra foi reduzido e começou a valer o saque com a bola tocando na rede", lembra.

Mas a grande novidade para o público é que, em 2006, será que os curitibanos terão chances concretas de vitória tanto no masculino como no feminino.

Emanuel não é novidade. É um dos melhores jogadores do esporte em atividade no país e há três anos, com Tande, ficou com o vice em casa. Na verdade, quem vai sentir é ele."Para mim é sempre bom jogar aqui. A gente atua tanto fora, que é muito importante quando na torcida estão seus amigos e sua família", diz o jogador.

Essa é a mesma expectativa de Agatha, de 21 anos, que terá pela primeira vez a chance de jogar em sua cidade natal. Na época da última edição em Curitiba, ela estava apenas começando no vôlei de praia profissional. Hoje, com Shaylyn, é quinta colocada do ranking nacional.

"Vou tremer as pernas", brinca, lembrando que a mãe "quase morre" quando a vê jogando.

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Os dois chegam a Curitiba apenas na quinta-feira. No dia seguinte, já entram em quadra na chave principal. Tanto no feminino como no masculino serão 24 duplas disputando o título. Os jogos começam às 8 horas e vão até o fim da tarde. Na sexta e sábado, haverá partidas à noite. No domingo, as finais serão disputadas apenas pela manhã.