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| Foto: GT Brasil / Divulgação

O grid de largada mais valioso do país roncará no Autódromo Internacional de Curitiba (AIC) a partir desta sexta-feira (23). Entre Ferraris, Porsches, Lamborghinis, Maseratis, Vipers e Fords, os cerca de trinta carros do Itaipava GT Brasil (categoria que engloba a antiga GT3 e a GT4) somam mais de R$ 20 milhões.

O valor é praticamente dez vezes maior que o contabilizado nos carros do Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC), segunda categoria na escala de importância da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e que esteve na capital paranaense no início de fevereiro.

"Nós dirigimos os carros dos sonhos de qualquer um", resume o piloto Allam Khodair, que quando não está no comando de seu Stock Car, guia um Lamborghini LT 560 na GT Brasil. "Quem assiste já fica satisfeito em ver os carros parados nos boxes, nem precisa ver correndo", continua o paulista, exemplificando a gigantesca atração que esse tipo de máquina exerce junto ao público.

Ao todo, seis construtoras e nove modelos distintos de veículos poderão ser observados por quem comparecer ao AIC neste fim de semana. Os treinos começam nesta sexta, e as duas provas acontecem sábado, às 16h, e domingo, às 13h.

Além do altíssimo valor de mercado das máquinas, a categoria também chama a atenção pelo desempenho nas pistas. Os carros da GT Brasil batem qualquer concorrente similar das pistas do país.

"Nossos carros são mais fortes, mais velozes que os outros brasileiros. Não sei quantificar, mas na corrida de São Paulo fomos entre quatro e sete segundos mais velozes que os stock cars. Talvez aqui, por causa da pista, a diferença até aumente", explica o organizador do campeonato, Francisco Barros, que exalta a competitividade do campeonato. "No ano passado, cada carro venceu pelo menos uma vez", enfatizou.

Modificações de segurança, com freios mais precisos, e motores especialmente preparados, à parte, os carros da GT Brasil tem outro diferencial: são praticamente idênticos aos que podem ser encontrados nas ruas, o que aumenta a atração por eles.

"O interessante é que eles são carros mesmo, não bolhas com o motor em baixo, como em outras categorias. São carros que você pode comprar", apontou Barros, antes de se corrigir. "Afinal, sempre existe a loteria", fechou, com bom humor.

Serviço:

Os ingressos para a GT Brasil custam R$ 10 (arquibancada) e R$ 50 (paddock). Neste sábado, a prova é às 16 horas e no domingo, a partir das 13 horas. Nesta sexta-feira, para os treinos, a partir de 11 horas, a entrada é livre.

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