![Curitibana sonha em ser caçula do Brasil na Olimpíada Rafaela Raurich: apenas 15 anos, mas tempo de gente grande. Ela terá a chance de conseguir o índice olímpico na quinta-feira. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/12/05e73699a69b192b4370d660a4492493-gpLarge.jpg)
Com 15 anos recém completados, a curitibana Rafaela Raurich acumula resultados que lhe transformaram em um fenômeno da natação brasileira. Até os 12, porém, ela se frustrava porque não ganhava nada.
“Não entendia o porquê”, explica a adolescente de sorriso largo e jeito doce. “Achava que todo mundo treinava o que eu treinava”, continua a única brasileira que alcançou a fase final no Mundial Júnior [até 18 anos], em agosto, em Cingapura.
A partir da categoria infantil, a atleta do Clube Curitibano conta que começou a se dedicar verdadeiramente ao esporte. Hoje, ela sonha em ser a mais jovem da delegação brasileira na Olimpíada do Rio.
Nesta quinta-feira (17), em Palhoça-SC, Rafaela tem a primeira oportunidade de fazer o índice olímpico para 2016. Sua maior chance de estar nos Jogos é entrando na equipe do revezamento 4x200m. Para isso, precisa baixar em um segundo sua melhor marca nos 200m livre, que é de 2min00s96. A segunda tentativa será no Troféu Maria Lenk, em março.
Objetivo possível? “É muito possível”, garante o técnico Waldemyr Saldanha, que comanda a equipe de natação do Curitibano e conhece Rafaela desde os nove anos de idade.
No início do ano, o melhor tempo da paranaense era 2min03s80. Atualmente, ela tem a sexta melhor marca do país – são quatro vagas. A concorrência é dura, contra atletas experientes como Joanna Maranhão, mas a evolução da nadadora dá mostras de que a Rio-2016 pode ser uma realidade.
Quando perguntada sobre sua principal qualidade, a paranaense não tem dúvida ao escolher as palavras atitude e determinação.
Na cabeça da menina sorridente que gosta de ir ao shopping, a pressão que carrega nos ombros – e que só agora está aprendendo como lidar – tudo é em nome de um objetivo.
“Treino porque quero chegar bem à Olimpíada de 2020 [em Tóquio], para disputar medalha. Mas tenho chance de estar no Rio”, acredita ela.
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