A Autoridade Pública Olímpica (APO) realizou, ontem, mais uma atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos do Rio. O documento, que enumera as obras fundamentais para a realização do evento, apresenta uma mudança de 52 para 56 projetos e aponta um acréscimo de R$ 100 milhões nos investimentos para o evento.
Na comparação com o documento anterior, de julho de 2014, foram acrescentados cinco projetos, referentes à instalação de energia elétrica. Dois para o campo de golfe, dois para a área de Copacabana e um para o Riocentro. O projeto do entorno do estádio do Engenhão foi retirado.
Em relação aos investimentos, em julho, eles representavam R$ 6,5 bilhões. A estimativa de hoje indica R$ 6,6 bilhões. A maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), vem do setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), é do setor público.
A cerca de um ano e meio da Olimpíada, apenas 75% dos custos dos projetos estão registrados. Ou seja, 25% deles ainda não tiveram os valores definidos.
Com esta atualização, a previsão de gastos com os Jogos de 2016 já alcançaram R$ 37,7 bilhões. Os valores estão assim distribuídos: arenas, R$ 6,6 bilhões; legado, R$ 24,1 bilhões; e investimentos do Comitê Organizador, R$ 7 bilhões. Porém, o orçamento do legado e dos investimentos do Comitê Rio 2016 não sofrem atualizações há algum tempo. O orçamento previsto na candidatura brasileira era de R$ 28,8 bilhões.
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