Olhando os esquemas (veja infográfico), é fácil perceber por que o Atlético teve bem mais presença ofensiva na vitória por 3 a 2 sobre o Inter do que nos jogos anteriores, nos quais sofria para chegar perto do gol adversário.
À esquerda, a formação de ataque até a derrota para o Grêmio. O trio formado pelos meias Paulo Baier e Marcinho (avançado) e o centroavante Rafael Moura era muito distante e se movimentava pouco. A melhor opção vinha sendo o lateral Márcio Azevedo.
Marcinho tinha dificuldades como segundo atacante e chegou até a reclamar da improvisação. Já a presença do He-Man tirava a mobilidade do time, deixando-o previsível. Quando resolvia sair da área era pior, pois não tem habilidade para buscar a bola.
No esquema à direita, o time de domingo. Com quatro jogadores no setor ofensivo e muito mais movimentação, o Furacão fez sua melhor partida no Brasileiro. Foi fundamental a escalação da ágil dupla de frente Wallyson (voltando de contusão) e Wesley, que buscou espaços e deu alternativas aos armadores Marcinho e Baier. De volta à sua posição, o primeiro foi o melhor em campo ao vir de trás, cair pela esquerda e aparecer para finalizar. Com Azevedo bem marcado, Raul (novamente titular) apoiou mais.
Moura, que cumpriu suspensão, corre grande risco de perder a posição. Pior para ele se Alex Mineiro for contratado. Afinal, ele sim é um centroavante que faz o jogo fluir.
A defesa demonstrou mais segurança apesar de perder um jogador machucado, foi o zagueiro Antônio Carlos quem deu lugar a um homem de frente. Reflexo do equilíbrio do time, que manteve mais a bola no campo de ataque e não sobrecarregou a retaguarda.
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Gênio
Paulo César Carpegiani (foto 1)
O esquema 361 soa como defensivo. Mas foi com ele que o Vitória aplicou o histórico 6 a 2 sobre o Santos. Com o meio de campo reforçado, o time de Carpegiani roubava a bola a todo instante e ia com velocidade para cima do Peixe.
Professor Pardal
Márcio Bittencourt (foto 2)
O técnico tentou de tudo, mas nada deu certo e acabou demitido do Náutico com 0% de aproveitamento. Foram cinco derrotas em cinco jogos e o time (que começou bem com Waldemar Lemos) despencou para penúltimo.
Operário-padrão
Marcinho (foto 3)
De volta ao meio de campo, o jogador fez a melhor apresentação pelo Atlético. Sua movimentação confundiu a defesa do Inter. Da meia, se deslocou muitas vezes para a ponta esquerda e apareceu outras na área para finalizar.
Peladeiro
Zé Carlos (foto 4)
O atacante cruzeirense (centro) bateu um recorde do Brasileiro ao ser expulso por causa de uma cotovelada aos sete segundos. A Raposa, que poupava os titulares, se tornou presa fácil para o rival Atlético-MG e tomou 3 a 0.
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