Dagoberto, a arma secreta

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Desde o dia 17 de outubro de 2004, quando rompeu os ligamentos do joelho no clássico contra o Paraná, que o atacante Dagoberto não ficava tão bem-humorado. O sorriso largo do jogador tem motivos: ele vai ficar no banco de reservas hoje, contra o Flamengo, na Arena.

O otimismo é bem maior do que antes do retorno frustrado no Atletiba do dia 10 de julho deste ano. Naquela oportunidade, a ansiedade para estar rápido em campo foi derrubada por uma lesão muscular depois de 14 minutos de atuação. O desespero aumentou semanas depois com um novo problema na musculatura.

Após o coletivo de anteontem no CT do Caju, quando foi o melhor jogador – metade do tempo no time reserva e metade no titular – Dagoberto não dava gargalhadas e fazia brincadeiras com os companheiros, tudo por estar de volta aos gramados. Durante a atividade, deu passes de calcanhar, longos lançamentos e arrancadas em velocidade. Lembrou o lépido avante de outros tempos.

"Da outra vez não tinha feito nenhum coletivo como esse e quando joguei acabei sentindo. Agora é diferente, tive mais cautela e está tudo ‘show’ para ficar pelo menos no banco", comemorou.

Pouco depois, o técnico Evaristo de Macedo confirmava a presença do atacante entre os concentrados. O treinador admitiu que tem uma bela arma para o segundo tempo. "Ele correu bem mais do que nos primeiros treinos. Tem tudo para entrar durante o jogo." (RL)

Imbatível

82,8% de aproveitamentoSob o comando de Evaristo, o Atlético foi quase imbatível na velha Baixada no Brasileiro 96.