Acabou. Dagoberto fez ontem pela manhã o seu último treino no Atlético. Hoje comunicará ao clube a sua rescisão de contrato unilateral (garantida pela Justiça do Trabalho anteontem). Na segunda-feira, quando promete depositar o valor da multa rescisória, o jogador estará enfim à disposição no mercado (leia-se São Paulo).
O feriadão de Páscoa por coincidência uma promessa de ressurreição, segundo os católicos impediu que a despedida oficial do atacante ocorresse ontem mesmo. Nesta terça-feira foi levantado o aval no banco Bradesco no valor de R$ 5.460.000 previsto na cláusula penal do atleta.
A demora para a liberação da alta quantia impediu que o dinheiro fosse depositado até as 18 horas horário de funcionamento da Justiça do Trabalho. Como a partir de hoje não haverá expediente, o montante só será repassado às 11 horas de segunda-feira.
"Na minha opinião, a novela acabou. Restam apenas algumas formalidades. O juiz precisa liberar o número da conta para o depósito", explicou o advogado Sebastião Furtado, responsável pela conquista da liminar concedida esta semana.
O despacho da juíza relatora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR) Rosemarie Diedrichs Pimpão esclareceu a possibilidade de rescisão unilateral do jogador e que o pagamento da multa rescisória poderia ser feito em juízo e não aos cofres rubro-negros. Os valores ficarão retidos até o julgamento final do processo.
A decisão em Curitiba ecoou na capital paulista. "Quem sabe [Dagoberto] não é apresentado amanhã [hoje]?", disse o vice de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, à Gazeta Esportiva. Mas sem o depósito, a materialização do antigo sonho são-paulino ficará adiado até semana que vem.
O interesse faz do clube o mais provável "fiador" da multa, até porque segundo Carlos Augusto de Barros e Silva o valor de R$ 5,4 mi já havia sido oferecido ao Atlético. A informação do pagamento via Tricolor não é confirmada.
O Rubro-Negro espera apenas confirmar a participação dos paulistas para cumprir a promessa de processar o São Paulo por aliciamento.
Segundo o advogado Fernando Barrionuevo, também representante do atacante, o jogador só poderá formalizar contrato de trabalho com outra agremiação após feito o depósito e este comunicado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Apesar de livre na Justiça ele ainda está vinculado por contrato ao Rubro-Negro.
Através dos seus procuradores, que evitam dar maiores detalhes sobre o episódio, Dagoberto se disse satisfeito com o fim do imbróglio e com a "possibilidade de poder voltar a jogar".
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