Dagoberto vira pivô de crise entre dirigentes e procuradores

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O atacante Dagoberto voltou a ser o foco das atenções na Arena da Baixada, na semana passada. Porém, não foi da maneira que o goleador e a torcida queriam, ou seja, com gols e boas atuações pelo Atlético. O jogador virou o pivô de uma crise entre a diretoria do Rubro-Negro com a empresa Massa Sports, que gerencia a carreira do jogador.

No meio do fogo cruzado, Dagoberto se diz tranqüilo com o seu retorno aos gramados e chateado com a situação. "As pessoas estão colocando coisas que não existem. Eu o Fabrício e o Ivan fizemos um planejamento muscular e estamos cumprindo o organogroma. Ano passado eu voltei antes do tempo e me contundi. Aprendemos com isso e não quero repetir o erro esse ano", desabafou Dagoberto.

Quanto a estar fazendo corpo-mole para não prorrogar o contrato com o Atlético antes de julho, quando o vínculo entra no último dos cinco anos e a multa rescisória para transferências nacionais cai para 20% do valor original, Dagoberto foi direto.

"Até agora não recebi nenhuma proposta do Atlético, estou tranqüilo tenho contrato até julho de 2007 com o clube. Estou fazendo a minha parte e bem feita. Na próxima semana já devo voltar a treinar com bola e depois é com o Lothar Matthäus", explicou o atacante.

O preparador Riva de Carli é quem dará o aval de quando Dagoberto começará a trabalhar com bola. Na semana passada, a torcida Esquadrão da Torcida Atleticana, o ETA, divulgou um panfleto onde diz que o atleta, influenciado pelos seus procuradores, está fazendo corpo-mole para voltar a jogar e assim não prorrogar o seu contrato com o Atlético.

Dagoberto sofreu uma contusão grave no joelho esquerdo, num clássico contra o Paraná, pelo Brasileirão de 2004. O atleta fez uma cirurgia nos Estados Unidos, mas ainda não conseguiu retornar a sua plena forma física e técnica.