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Aarhus, Dinamarca – No último dia do Mundial da Dinamarca, a ginástica artística brasileira passou em branco e ampliou seu jejum no feminino, que desde 2003 não fatura uma medalha na competição. Após bater recorde de finais e de atletas na busca por pódios, o Brasil, ao contrário de Melbourne 05 e Anaheim 03, fechou o Mundial sem ouro. A única conquista no torneio foi a prata de Diego Hypólito (solo).

Ontem, além do ginasta paulista, que ficou em quinto lugar no salto, Daiane dos Santos e Laís Souza disputaram a decisão do solo no NRGi Arena. Primeira a entrar no tablado, Daiane, que buscava o bi, exibiu oficialmente pela quinta vez neste ano a coreografia "Isto aqui o que é". E se superou.

Após ter tirado 15,050 e 15,150 nas primeiras apresentações no Mundial, a atleta gaúcha alcançou 15,425, mesma nota da britânica Elizabeth Tweddle e que não foi suficiente para levá-la ao pódio no Mundial pela primeira vez desde que fez história com o ouro inédito em Anaheim 2003.

"A Daiane subiu em 0,3 ponto a nota de partida, após mudar uma passada. E foi muito bem, ficou só a 0,025 do pódio", disse Eliane Martins, supervisora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica.

Em quarto lugar, Daiane acabou superada pela chinesa Fei Cheng, que venceu com 15,875. E também pela americana Jana Bieger (15,550) e pela italiana Vanessa Ferrari (15,450).

Já Laís Souza, que se tornou na Dinamarca a primeira brasileira a se classificar para todos os dias de finais, acabou em oitavo lugar, com 14,750.

"Não fomos os únicos sem medalhas individuais. A Rússia também. EUA, poderosos, e Alemanha, berço da ginástica, ficaram sem ouro. Para nós, a medalha não era o mais importante, e sim a vaga para o Pré-Olímpico e o recorde de finais. Foi excelente", falou Eliane.

O Mundial marcou a despedida da paranaense Camila Comin da seleção. Aos 23 anos, Camila retira-se do time nacional com duas Olimpíadas, uma prata e dois bronzes em etapas da Copa do Mundo no currículo.

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