Daiane dos Santos capitaliza hoje a despedida antecipada do Pan 2007. A prudência há um mês, quando a comissão técnica decidiu pelo corte da atleta, não teve preço. Era a cautela ou uma séria ameaça aos planos da ginasta.
Exames revelaram que o inchaço e as dores no tornozelo direito eram muito mais do que uma simples torção. Elas decorriam de uma lesão óssea, além da existência de uma inflamação nos tendões.
"Eu corria o risco de uma fratura e de ficar um longo tempo parada", contou a ginasta ontem, satisfeita pela acertada decisão e por ter se recuperado de mais um problema físico adversário implacável e constante como suas principais rivais de tablado.
Daiane agora prepara-se para buscar um futuro que pode ser coroado com a terceira participação olímpica ou sofrer uma frustração de iguais proporções.
Na próxima sexta-feira, ela encontra a delegação brasileira em Stuttgart, na Alemanha, para o Mundial de Ginástica, de onde sairão os 12 países presentes em Pequim 2008.
A viagem de Daiane à Europa foi retardada em 11 dias em relação aos demais atletas para a recuperação do tornozelo. Um isolamento concentrado em Curitiba em treinos pela manhã, fisioterapia e mais treinamentos à tarde. "Nunca parei de treinar, só não podia fazer movimentos de impacto. Comecei na semana passada e agora já consigo saltar. Mas ainda tenho de evoluir muito", admite Daiane, que representará o país no solo.
Ela evita fazer previsões sobre a participação do Brasil no Mundial, mas faz um alerta à torcida, deslumbrada após a conquista do segundo lugar geral no Rio. "Só posso dizer que treinamos bastante. Queremos ficar entre as oito melhores, o que já é muito, muito, muito difícil", disse a Pérola Negra, que sonha com Pequim como marco para a provável despedida da ginástica.
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