Mudança do estatuto segue na pauta
O assunto eleição direta para a escolha do G9 será uma das prioridades nas reuniões do Conselho Administrativo em 2010. Nos próximos 60 dias, o grupo juntará sugestões de alteração estatutária.
Altair Fedinando Patitucci, Cleverson Marinho Teixeira, Ubirajara Custodio Filho, Rogério Gonçalves Tomé e Ademar Liedke Júnior criaram a Comissão de Estudos para a Reforma Estatutária. As conclusões do grupo serão repassadas ao Conselho Deliberativo, que convocará a Assembléia Geral dos sócios do clube. "Queremos ouvir nesses 60 dias a opinião dos conselheiros, sócios e torcedores. Para isso, a pessoa pode acessar o site oficial do Coritiba ou procurar secretaria geral no Couto Pereira", avisou Omar Akel.
Na última eleição, em 21 dezembro de 2009, no sistema indireto, os 178 conselheiros aclamaram o grupo liderado por Jair Cirino na condução do Conselho Administrativo.(A.B)
Um levantamento preliminar, apresentado por uma comissão técnica na segunda-feira (4), na cerimônia de posse do Conselho Administrativo, presidido por Jair Cirino, mostrou que cerca de R$ 400 mil precisarão ser gastos para deixar o estádio Couto Pereira em condições abrigar partidas oficiais, depois das cenas de bárbarie após a partida com o Fluminense, em 6 de dezembro de 2009. O empate decretou o rebaixamento do Coxa à Série B do Brasileiro.
"Temos de agilizar as obras para não ter uma perda expressiva no quadro associativo, pois é uma das principais fontes de renda do clube. Dentro do conselho contamos com apoio político e técnico para reverter essa situação", disse Omar Akel, presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, por telefone, à Gazeta do Povo.
A intenção do grupo formado por 178 membros é colocar o estádio em condições de abrigar jogos do Paranaense, que começa no dia 16 de janeiro para o Coxa na partida contra o Serrano.
Na ponta do lápis, a conta inclui dezenas de cadeiras quebradas, extintores de incêndio e portões danificados. Nem mesmo o sistema de som do estádio escapou da ação dos vândalos. Além disso, ainda tem a multa de R$ 610 mil imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Fora dívida do confronto, a mensalidade subiu de 17,4% (sociais) a 31,6% (arquibancada) e provocou protestos da torcida, que teria de pegar mais para ver o time menos vezes em seu estádio "Até entendemos a posição do Conselho Administrativo. Os preços estavam congelados há dois anos. Tivemos o azar de o aumento acontecer justamente no ano da queda para a Segundo Divisão. Nós, do Deliberativo, achamos que não há como mudar isso agora".
Segundo Akel, o clube já estuda formas de privilegiar àqueles torcedores que pagarem suas mensalidades antecipadamente. "Seria a forma de dar um fôlego ao clube nesse momento delicado", ponderou.
Apesar do otimismo, a tarefa de liberar o Couto para partidas oficiais não será simples. O estádio precisará passar por vistorias do Crea, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Vigilância Sanitária e da Federação Paranaense de Futebol. Os laudos de vistoria deverão ser encaminhados pelo clube à FPF até 11 de janeiro, cinco dias da estreia no Estadual.
Mesmo que consiga a liberação imediata, o Coxa ainda terá de buscar um lar para a disputa de competições nacionais. O julgamento na segunda Comissão Disciplinar do STJD cassou 30 mandos de campo do clube. Embora trabalhe com a possibilidade de reduzir o período, o G9 sabe que ainda assim terá de pegar a estrada para jogar Copa do Brasil e Série B.
Conselho quer revisão do orçamento de 2010
Além da mobilização pró-Couto Pereira, os conselheiros solicitaram a revisão orçamentária de 2010. "Nossa realidade mudou completamente com a queda para a Série B. Quando foi aprovado havia acontecido esse acidente na história do clube", justificou o presidente do Conselho Deliberativo. O G9, presidido por Cirino, terá até 31 de janeiro para apresentar um orçamento atualizado para avaliação dos conselheiros.
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