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Jogadores comemoram o gol de Fernandinho que deixou o Paraná a apenas quatro pontos do G4 | Antonio More/ Gazeta do Povo
Jogadores comemoram o gol de Fernandinho que deixou o Paraná a apenas quatro pontos do G4| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Um bico salvador deixou o Paraná próximo de alcançar o G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Reforçado pela volta de Lúcio Flávio, o meio-campo sofria com o avanço contínuo dos volantes do Ceará e o ataque mal tocava na bola quando Fernandinho fez a diferença. Na individualidade, o lateral assinou o placar de 1 a 0 para o Tricolor. Um gol marcado com a ponta da chuteira.

O estilo do arremate, costumeiramente diminuído entre os boleiros, fez com que a bola atingisse o ângulo de Adílson. "Foi um bico diferenciado", brinca o jogador. "O gol veio no momento em que eles estavam em cima da gente", analisa.

A capacidade de recuperação do time de Ricardinho foi colocada à prova diante do organizado Vozão. Invicto há oito rodadas, o time cearense não demorou a mostrar o estilo próprio de jogo que exibe no campeonato. Com volantes adiantados, o visitante apertou o time paranista com uma marcação quase onipresente e por pouco não frustrou a escalada tricolor na tabela. No ataque, o time cearense tinha as melhores chances de abrir o placar. Entretanto, na base do "quem não faz, leva", acabou surpreendido pela finalização ousada do ponta-direita.

A quinta vitória na Vila, pelo Nacional, veio com muito custo e em uma atuação quase impecável da defesa, que já não leva gols há quatro partidas consecutivas em casa. "Eles vieram com uma equipe técnica, de jogadores leves. Demoramos a encaixar, mas o time fez e não levou", avaliou o meia Lúcio Flávio. "Isso é Série B. Não fomos brilhantes, mas vencemos", resumiu o técnico Ricardinho.

O mérito da zaga, marcada pela boa atuação de Alex Alves, começou com observações e estudo do adversário. O Paraná já previa a postura do elenco de PC Gusmão. "A gente já esperava que eles viriam fechados, explorando o contra-ataque", explicou o zagueiro.

Nas arquibancadas, o Tricolor contou com o apoio do maior público registrado na Vila neste Brasileiro — até então, o recorde do time no campeonato havia sido registrado na estreia de Lúcio Flávio, quando a casa paranista recebeu 5.245 pagantes. Contra o Ceará, 7.171 tricolores empurraram o time. Em festa, os torcedores viram o time conquistar o 21.º ponto e ficar a quatro de chegar ao grupo de classificação à elite do futebol nacional.

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