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Dorival Júnior foi auxiliar de Muricy Ramalho no Figueirense: amanhã, os dois duelam à frente de Coritiba e São Paulo, respectivamente. | Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
Dorival Júnior foi auxiliar de Muricy Ramalho no Figueirense: amanhã, os dois duelam à frente de Coritiba e São Paulo, respectivamente.| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Dúvida

O zagueiro Maurício saiu no intervalo do jogo contra o Figueirense, após uma torção no tornozelo direito, e não sabe se enfrenta o São Paulo, amanhã. O último treino antes da partida, hoje pela manhã, será decisivo para o camisa 3.

Mais problemas

A defesa do Coritiba, além da incerteza com Maurício, certamente não terá Felipe (lesão na coxa esquerda), Lucas (suspenso), Leandro (seleção sub-20) e Nenê (com o tendão-de-aquiles do pé direito operado). Mancha e Bernardi devem atuar no setor. Já o recém-chegado Evaldo está na concentração, mas o técnico Dorival Júnior ainda não o considera totalmente apto fisicamente.

Formação

Por conta dos problemas da defesa, Dorival só deve esboçar a escalação no coletivo de hoje. A volta do meia Carlinhos Paraíba, após suspensão, é certa.

Ingressos

Não há mais bilhetes de arquibancadas para os coxas-brancas. Para os demais setores, as vendas seguem hoje, das 10 às 18 horas.

Reforço

O meia Dinélson esteve ontem no CT da Graciosa passando por exames médicos. Só após ser aprovado nos testes e resolver os detalhes contratuais, o jogador será anunciado.

Os técnicos que irão se enfrentar amanhã, às 16 horas, no Couto Pereira – Dorival Júnior, do Coritiba, e Muricy Ramalho, do São Paulo –, têm uma estreita relação dentro e fora de campo. O experiente são-paulino, de 52 anos, teve influência direta na carreira do pupilo, de 46.

Dorival, como jogador, já foi dirigido por Muricy no Botafogo de Ribeirão Preto, em 1999. Na época, começou a amizade que dura até hoje e rendeu, inclusive, uma vaga como auxiliar para Júnior na comissão técnica do Figueirense, em 2002 – antes disso, o coxa-branca já havia trabalhado por duas temporadas como assessor de Luís Carlos Ferreira em clubes do interior paulista.

No ano seguinte (03), Muricy foi comandar o Internacional e convidou Dorival para acompanhá-lo. A intenção do Figueira de efetivá-lo como técnico, porém, desfez a parceria.

Caminhos opostos das trajetórias profissionais que não impedem o relacionamento fora do futebol. Sentimentos que saem de cena quando as duas equipes comandadas pelos amigos estão em lados opostos.

"O Muricy foi fundamental na minha carreira. Teve muita importância para eu me tornar treinador. Sou muito grato a ele e tenho muito apreço", comentou Dorival.

Por conta da proximidade, o coritibano conhece bem todos os trejeitos e métodos do rival de amanhã. A imagem de mal-humorado e rabugento, constantemente passada pelo treinador bicampeão brasileiro, não é a vista pelas pessoas mais íntimas.

"Isso é uma blindagem que ele passa como forma de defesa porque não é fácil ser treinador e está cada dia mais difícil de trabalhar. Mas, no dia-a-dia, é completamente diferente. O Muricy é um profissional exemplar e grande amigo", afirma, com um largo sorriso no rosto, algo impensado nas entrevistas do chefe do time do Morumbi.

Como já tem virado rotina no Alviverde, Júnior só muda o humor quando o assunto é a punição de 30 dias imposta a ele pelo STJD por conta de uma expulsão no jogo contra o Santos (3 de agosto).

Ao lado do mestre que tanto admira, Dorival não poderá estar no banco de reservas do Verdão. Suspenso, o contato dele com o time terminará no hotel, na preleção antes da partida. Depois disso, a missão de comandar os jogadores à beira do gramado ficará com o auxiliar Ivan Izzo. Das tribunas, o titular só pode mandar instruções via rádio ou celular.

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